O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) publicou, na última semana, no Diário Oficial do Estado, o aviso de pregão presencial que fará a contratação dos serviços de desassoreamento do rio Jundiaí.
A publicação informa que a autarquia estadual fará a contratação dos serviços de desobstrução, limpeza, adequação do desemboque e desassoreamento do rio Jundiaí no trecho compreendido imediatamente à jusante da Avenida das Orquídeas, já na várzea da baixa do Rio Tietê, até as proximidades da rua José Pereira, em uma extensão de cerca de 3 quilômetros. A sessão pública para apresentação e abertura dos envelopes será realizada na sede do DAEE, em São Paulo, no dia 28 de julho de 2020, às 14 horas.
O trabalho tem como objetivo aumentar a vazão do rio e combater as enchentes que costumam ocorrer durante as chuvas de verão no início do ano, principalmente na região do Jardim Aeroporto, Oropó e Santos Dumont.
“É uma notícia muita importante para Mogi das Cruzes, mais um passo que damos no processo de busca desse serviço, que é realizado pelo Estado e tem influência direta na qualidade da vida das pessoas, pois previne ocorrências durante os período de chuva”, afirmou o prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo.
No dia 18 de março de 2019, o secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, foi recebido na Prefeitura e ouviu as demandas da cidade, que incluíam a execução dos serviços no rio Jundiaí. Já no dia 15 de maio do ano passado, o prefeito mogiano esteve na sede do DAEE, na capital, onde conversou com o superintendente Heitor Brandão de Azevedo. Durante o encontro, Melo reiterou as solicitações para o desassoreamento.
O último desassoreamento do rio Jundiaí foi realizado no segundo semestre de 2009. Na ocasião, foram investidos R$ 2,5 milhões para desassorear um trecho de 8,4 quilômetros, o que resultou na retirada de 62.840 metros cúbicos de material.
Já no primeiro semestre de 2011, foi feita uma limpeza superficial do rio Jundiaí, também por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e o DAEE, com o objetivo de aumentar a drenagem do curso d’água. Na prática, a limpeza consistiu na retirada do material acumulado na superfície do rio, como garrafas plásticas, além de mato e terra.