A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, na sessão da última terça-feira (12), a Moção de Apelo n° 46/2022, de autoria do vereador Clodoaldo de Moraes (PL), que solicita ao Governo de SP melhorias na Farmácia de Alto Custo instalada no município.
De acordo com os vereadores, a unidade não tem a estrutura necessária para atender à demanda de usuários com qualidade. “O serviço da Farmácia de Alto Custo é essencial. Existem inúmeras pessoas que utilizam este equipamento diariamente. Porém, o prédio onde funciona a unidade de distribuição de medicamentos não conta com suporte físico adequado. Por causa disso, formam-se enormes filas. As pessoas esperam horas expostas ao sol e à chuva, sem lugar para sentar”, afirmou o vereador Clodoaldo.
Segundo o vereador a situação se torna mais grave por conta do público-alvo ser formado por cidadãos com problemas médicos complexos e crônicos. “Muitos dos que estão ali esperando são pessoas com a saúde debilitada”, acrescentou Clodoaldo.
O presidente do legislativo Marcos Furlan (PODE), também comentou a requisição do colega. “O medicamento não está chegando. É uma fila desumana. Entreguei em mãos para o governador Rodrigo Garcia, na última quarta-feira, no anúncio do Bom Prato, outra moção de apelo que eu também fiz. No meu caso, o documento se referia especificamente sobre a insuficiência de remédios no local. As pessoas estão implorando por um serviço mais digno. A fila é vergonhosa. Parabéns, vereador Clodoaldo”.
O vereador Policial Maurino (Pode) falou sobre as más condições da unidade. “Na Farmácia de Alto Custo há vários idosos na fila. É muito desrespeito. O vereador Iduigues (Iduigues Martins, PT) também já trouxe esse tema a esta Casa. Além de esperar horas, de ficarem expostos às intempéries como sol, chuva e vento, os usuários são surpreendidos com a má notícia de que não tem o remédio que eles estão precisando”.
Inês Paz (PSOL) fez coro às reclamações dos parlamentares: “Precisamos criar ações junto aos deputados estaduais para que eles forcem a resposta do Governo do Estado, que está sendo muito omisso nesse assunto”.