Testes aplicados pela Prefeitura indicam que 2,5% dos mogianos contraiu Covid-19

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Na última semana, a Prefeitura de Mogi das Cruzes realizou uma testagem do novo coronavírus de forma randomizada em diversos bairros. Foram aplicados testes em pessoas selecionadas de forma aleatória, para que se pudesse ter uma estimativa de qual é a atual proporção das que já tiveram algum contato com o vírus na cidade, incluindo as assintomáticas.

Em uma transmissão ao vivo realizada na noite desta segunda-feira (27), o prefeito Marcus Melo disse que a Secretaria de Saúde aplicou 1.000 testes e, deste total, foram identificadas 25 pessoas que já tiveram contato com a Covid-19, o que representa 2,5% do total, sendo que 1,1% estava na fase aguda da doença, 0,2% estava saindo da fase aguda e 1,2% estava curado.

De acordo com o secretário municipal da saúde, Henrique Naufel, os índices apresentados pela pesquisa, segundo ele, vão de encontro à realidade assistida hoje nos hospitais da cidade. “Esses números batem com o número de internações que nós temos tido nos hospitais públicos e privados, principalmente nos públicos”, disse ele.

Os testes aplicados pela Secretaria de Saúde foram do tipo exame de sangue, como os testes de glicemia, nos quais é preciso fazer um pequeno furo no dedo do indivíduo. O resultado fica pronto em até 30 minutos, tempo utilizado para que o munícipe participante também respondesse a um questionário.

Do total de entrevistados pela pesquisa, 64% afirmou que não possui doenças, 14% disse que tem hipertensão, 9,6% que tem outras doenças, 6,3% que tem diabetes, 5,4% que tem diabetes e hipertensão e 0,7% não souberam responder.

Ao serem questionados se tomam medicamentos, 61,% respondeu que não e 38,8% que sim.

As pessoas testadas também tiveram que opinar a respeito da quarentena decretada pelo governo estadual: 78,1% disse ser a favor, 17,2% contra e 4,7% não souberam responder.

Segundo a administração municipal, 84% disse que a Prefeitura está tomando as medidas necessárias para conter o coronavírus, 7,8% disse que não e 8,2% disse que não sabe.