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O quarto e último suspeito de envolvimento do desaparecimento da mulher transexual Nataly Lily, em dezembro de 2020, foi preso pelo Setor de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes na quinta-feira (30). Trata-se de Caio Cleiton Rodrigues Silva, vulgo “Branquinho”.
Um dia antes, na quarta-feira (29), já haviam sido localizados e detidos outros dois suspeitos de terem participado do crime: Carlos Renato Rodrigues Silva, vulgo “Gó”, e Vanessa Silva Vieira.
O primeiro acusado pelo desaparecimento de Nataly, Danilo Nascimento Batista, vulgo “Cocão”, foi detido pelo SHPP de Mogi em janeiro deste ano.
Os mandados de prisão preventiva contra os quatro indiciados foram decretados pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Mogi das Cruzes há aproximadamente dois anos.
De acordo com o SHPP, os suspeitos haviam fugido para os estados de Pernambuco, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Entenda o caso
O caso foi esclarecido pelo SHPP de Mogi em fevereiro de 2021. De acordo com a investigação conduzida pelo delegado Rubens José Angelo, o crime aconteceu na madrugada do dia 13 de dezembro, quando Nataly e uma amiga aceitaram fazer programa com um casal que as levou para um terreno na Avenida das Orquídeas, na Vila São Francisco, em Mogi das Cruzes.
Segundo o SHPP, chegando no local, dois indivíduos já estavam aguardando o grupo e começaram a efetuar disparos de arma de fogo contra as transexuais, que caíram ao chão desacordadas.
Momentos depois, a amiga de Nataly recuperou a consciência e conseguiu pedir socorro, sendo encaminhada pelo Samu ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Segundo ela, Nataly não estava mais no local e possivelmente foi sequestrada, morta e enterrada.
A investigação aponta que o crime aconteceu depois que um irmão de Vanessa fez programa com Nataly e não pagou o que devia, motivo pelo qual ela teria agredido fisicamente o indivíduo.
Ainda de acordo com o SHPP, com intenção de se vingar das agressões sofridas pelo irmão, Vanessa pediu para Danilo, Caio e Carlos matarem Nataly, cujo corpo nunca foi encontrado.
A reportagem do Notícias de Mogi não conseguiu localizar a defesa dos acusados, no entanto, mantém o espaço aberto para futuras manifestações.
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