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Após ter gerado grande repercussão, o show do humorista Dihh Lopes que estava marcado para o dia 21 de setembro no CEMFORPE, em Mogi das Cruzes, foi vetado por Marcus Melo (PSDB). A informação foi confirmada pelo próprio prefeito, em entrevista à jornalista Marilei Schiavi, no programa Radar Noticioso, da Rádio Metropolitana AM, na manhã desta terça-feira (3).
Melo disse que, como a exibição foi marcada após a locação do espaço por parte de uma produtora, ele só ficou sabendo que o humorista se apresentaria no centro de formação pedagógica da administração municipal na manhã da última segunda-feira (2). O prefeito, então, afirmou que entrou em contato com sua equipe jurídica para avaliar como poderiam cancelar, de alguma forma, o evento, que acabou sendo vetado sob a justificativa de apresentar “tem inadequado”.
Um movimento para cancelamento da apresentação foi iniciado pelo vereador suzanense Lisandro Frederico (PSD), que publicou um apelo em suas redes sociais solicitando uma reconsideração por parte de Marcus Melo e ganhou o apoio de diversos vereadores mogianos, como Otto Rezende (PSD) e Diegão Delavenga (MDB), que enviaram ofícios ao prefeito reforçando o pedido de Lisandro.
O apelo, que ganhou força nas redes sociais, se baseava no fato de que, no dia 27 de maio, Dihh Lopes publicou nas redes sociais um vídeo fazendo piadas com o massacre ocorrido em março na Escola Raul Brasil, em Suzano, quando dois ex-alunos entraram no colégio e mataram sete pessoas, se suicidando em seguida. As brincadeiras, que foram bastante comentadas na internet, geraram revolta inclusive de sobreviventes da tragédia.
No início do vídeo, há um aviso de que as brincadeiras serão “pesadas”. Depois, em uma delas, o humorista diz que a culpa do atentado é das crianças, que não ouviram o conselho da mãe e “aceitaram balas de estranhos”.
“Agradeço ao prefeito Marcus Mello (PSDB) que disse estar solidário com as famílias das vítimas do massacre em nossa cidade”, disse Lisandro, completando em seguida: “A decisão não é censura! É a vontade de um povo que não aceita que terrorismo, crueldade, mortes e crianças sejam motivos de piadas. Isso é desvirtuar a sociedade. É cruel. É desumano!”.
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