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MOGI DAS CRUZES

Prefeitura de Mogi adia para novembro o vencimento da parcela de junho do IPTU

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A Prefeitura de Mogi das Cruzes determinou, por meio de um decreto publicado nesta sexta-feira (5), o adiamento do vencimento da parcela de junho do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). A medida, que já havia sido adotada para as parcelas de abril e maio, visa à redução do impacto financeiro provocado nas famílias em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).


Segundo a administração municipal, o pagamento da parcela de junho poderá ser feito até o dia 16 de novembro, no entanto, postergar o pagamento é opcional e, para aderir, é necessário imprimir uma segunda via no site da Prefeitura a partir do dia 11 de junho. 

“Como o vencimento normal do mês de junho é nos dias 8, 9 e 10, quem optar pelo adiamento deve esperar para imprimir a segunda via após essas datas. Se o contribuinte utilizar a lâmina do carnê, o banco ou internet banking não identifica a postergação. Imprimindo a segunda via, a partir do dia 11, já haverá a nova data para pagamento”, afirma o secretário municipal de Finanças, Clovis da Silva Hatiw Lú Jr, acrescentando que não se trata de isenção de IPTU, mas sim de uma suspensão do vencimento da parcela.

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Novas datas das parcelas do IPTU 2020:

  • Parcela de abril: vencimento até 15 de setembro de 2020
  • Parcela de maio: vencimento até 15 de outubro de 2020
  • Parcela de junho: vencimento até 16 de novembro de 2020

A Prefeitura reforça que as datas acima são limites para o vencimento das parcelas de abril, maio e junho, respectivamente, sendo que as parcelas normais de setembro, outubro e novembro seguirão as datas de vencimento que constam do carnê do IPTU enviado no início do ano.

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De acordo com a administração municipal, este procedimento se dará apenas no período da quarentena para combater a pandemia do novo coronavírus. Demais tributos e as parcelas restantes do IPTU permanecem com as respectivas datas de vencimento originais inalteradas, como consta dos carnês.

Arrecadação

Mesmo com a suspensão do vencimento das parcelas de abril e maio, a maioria dos contribuintes não optou pela postergação do pagamento, informou a Prefeitura, dizendo que, de aproximadamente R$ 12 milhões lançados no orçamento para o mês de abril, a receita foi de R$ 8,7 milhões.

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“Isso é cerca de 72,5% do previsto. Porém, considerando que a inadimplência costuma ficar em torno de 20%, em condições normais a receita ficaria em aproximadamente 80% do previsto. Portanto, com esses 72,5% alcançados, pode-se considerar que apenas 7,5%, aproximadamente, optaram por postergar o pagamento de abril”, afirma Hatiw Lú Jr.

Em maio, também de aproximadamente R$ 12 milhões lançados no orçamento, a receita, até o momento, é de R$ 8,2 milhões, ou cerca de 68% do previsto. Pelo mesmo raciocínio que desconta a inadimplência média de 20%, esses 68% alcançados representam, na prática, que 12% optaram por adiar o pagamento de maio”, conclui o secretário.

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