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MOGI DAS CRUZES

Número de inadimplentes cai 6,4% em Mogi das Cruzes neste início de ano, diz ACMC


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O ano de 2020 começou com 6,44% menos inadimplentes em Mogi das Cruzes, se comparado com o início do ano passado. As informações foram divulgadas pela ACMC (Associação Comercial de Mogi das Cruzes), que afirmou, ainda, que o banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) tem, neste início de janeiro, 14.381 pessoas inscritas na lista de devedores.


O saldo da inadimplência no comércio mogiano soma R$ 13,6 milhões e, na maior parte dos registros (67%), a dívida se enquadra na faixa de até R$ 500.


Segundo a ACMC, os homens são hoje os principais devedores. Do total de consumidores com restrição ao crédito, 63% são do sexo masculino e 37% do feminino. Os solteiros são maioria entre os inadimplentes (93%) e a faixa etária que predomina é entre 31 a 40 anos (43%) e entre 41 a 50 anos (24%).


As estatísticas do SCPC/ACMC apontam que 84% dos consumidores possuem apenas um débito inscrito, enquanto 15% têm de dois a cinco débitos pendentes e 1% possui mais de cinco dívidas. Esses dois últimos tipos de caso explicam o número maior de débitos inscritos em relação ao de devedores. Atualmente, Mogi das Cruzes tem 18.582 dívidas em aberto – número 6,31% inferior ao registrado em janeiro de 2019.


“O dinheiro extra que entrou na economia com a liberação do Fundo de Garantia e do PIS, assim como a geração de emprego, contribuiu para que um número importante de pessoas pudesse saldar suas dívidas e recuperar a condição de crédito”, avalia Sílvio José de Moraes, vice-presidente da ACMC e diretor do SCPC.

A redução de negativados é uma boa notícia para os comerciantes, que poderão se aproveitar do aumento no número de pessoas aptas para as compras no crédito. “A expectativa é de que 2020 seja um ano melhor para a economia e que a margem de inadimplência possa ser ainda menor. Hoje, mais de 3% da população mogiana ainda têm restrição ao crédito”, diz o vice-presidente da ACMC.

Vale lembrar que o registro do SCPC fica ativo por cinco anos, conforme legislação. Isso significa que se não houver o pagamento da dívida durante esse período, o consumidor permanece com restrição ao crédito por 60 meses.

“Hoje, com o cadastro positivo e outras ferramentas que os bancos de dados possuem, é possível ao empresário conhecer melhor o consumidor e diminuir os riscos de inadimplência. O consumidor também pode negociar melhor suas dívidas e ter uma avaliação diferenciada na tomada do crédito”, afirma o vice-presidente da ACMC.

O SCPC de Mogi funciona na sede da ACMC (Rua Barão de Jaceguai, 674) e possui um balcão de atendimento ao consumidor, onde podem ser feitas consultas sobre restrições de crédito de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

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