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MOGI DAS CRUZES

Moradores do Jardim Piatã tentam reverter ordem de despejo feita pelo MP/SP



Uma ação civil pública feita pelo Ministério Público de São Paulo (MP/SP) ordenou o despejo de mais de 20 famílias que moram no Jardim Piatã I. De acordo com a ordem, elas estão ocupando uma área de preservação ambiental.



Indignados com a decisão, os moradores têm se reunido para protestar contra o despejo. Na última sexta-feira (3), cerca de 30 pessoas realizaram uma pequena manifestação o bairro, acompanhadas do vereador Rodrigo Valverde (PT), que cobra explicações sobre o argumento apresentado na ação civil.



Segundo Valverde, a região não parece ser uma área de preservação, já que fica próxima a um córrego e não aparenta possuir mata nativa. Ele chama a atenção também para o fato de todos os imóveis possuírem escrituras registradas em cartório e pagarem devidamente o IPTU.



Em um vídeo gravado durante o protesto e publicado em suas redes sociais, o vereador disse: “Tem uma senhora que mora aqui há 40 anos, já viu chover pedra e nunca aconteceu nada aqui. Agora, o Ministério Público entrou com um processo contra parte dessas pessoas querendo tirar todo mundo daqui sem nenhuma indenização, sem nenhuma explicação”.



Valverde afirmou, ainda, que na próxima segunda-feira (6), às 10h, estará reunido com os moradores na frente da Prefeitura de Mogi das Cruzes para exigir uma providência por parte da administração municipal.

“Por algum motivo, se tiver área de risco, de preservação ambiental, o caminho será outro, mas não tirar essas pessoas com uma mão na frente e outra atrás”, completou o vereador.

Além do medo de serem despejados a qualquer momento, os moradores reclamam que, quando chove, o caminhão de lixo não entra no bairro. Outras queixas estão relacionadas à velocidade de uma rua que apresenta acidentes com frequência e à falta de calçadas em algumas vias.

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