A Prefeitura de Mogi das Cruzes vem realizando ações com o objetivo de melhorar a vida e as condições de trabalho dos agricultores da cidade. O programa Mogi é Agro abrange iniciativas voltadas à infraestrutura, capacitação de profissionais e estímulo a boas práticas.
Uma das novidades do programa é o geocadastramento rural, um levantamento do perfil socioeconômico da atividade agrícola do município. De acordo com a Prefeitura, neste banco de dados será mapeada toda a estrutura agropecuária da cidade, sendo que cerca de 70% do trabalho já foi concluído.
A ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural), que conta com as iniciativas Alimento Saudável é Alimento Seguro, Diversificação de Culturas e o Propriedade Rural Legal é responsável pela capacitação dos produtores. Está sendo criado também o projeto Novos Caminhos, responsável pelo monitoramento e manutenção das estradas por meio de um sistema que organiza o fluxo de informações entre as demandas das comunidades rurais e os gestores públicos.
Segundo a Prefeitura, serão implantadas na zona rural miniestações de tratamento de esgoto, por meio de uma parceria entre Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR), o Semae de Mogi, as secretarias de Agricultura e Verde e Meio Ambiente, a Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (CDRS), Instituto Trata Brasil e a ONG The Nature Conservancy (TNC).
Em Mogi das Cruzes, a cadeia produtiva cultivada se destaca pela produção de tipos variados de verduras, legumes e frutas. O município é considerado o “Cinturão Verde de São Paulo”, por produzir 560 mil toneladas de hortaliças/ano. A cidade é a maior produtora do país de orquídeas e hortênsias. Também é a maior produtora de nêsperas do Brasil, e detém 40% da produção do caqui nacional.
A cidade possui 26 mil hectares de produção agropecuária e mais de 2 mil produtores individuais. De acordo com a Prefeitura de Mogi, os setores de agricultura e abastecimento geram cerca de 25 mil empregos.