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Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, este ano já foram registrados 10 casos de hepatite viral na cidade.
Durante todo o mês, as Unidades de Saúde de Mogi das Cruzes intensificaram a oferta de testes rápidos para prevenção e combate às hepatites virais. De acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, foram realizados, ao longo de julho, 657 testes rápidos.
Julho foi adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como o mês de luta e prevenção contra as doenças e tornou-se conhecido como “Julho Amarelo”. Em Mogi das Cruzes, as unidades oferecem o teste em caráter preventivo e, caso haja a detecção da doença, os pacientes recebem encaminhamento para tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A enfermeira da Unidade de Apoio aos Programas de Saúde (UAPS 2), Rosana Meissner, alerta sobre a necessidade da realização dos testes rápidos, já que a Hepatite e outras doenças virais não apresentam sintomas iniciais aparentes. “Todo cidadão mogiano precisa ter conhecimento da importância de prevenir a hepatite e, assim que possível, realizar o teste rápido, que é bem simples. O resultado sai de 20 a 30 minutos após a coleta de sangue da punção digital”, explica. O exame é indicado para pessoas de todas as idades, prioritariamente para quem tem 40 anos ou mais.
As hepatites virais são doenças infecciosas que afetam o fígado e são classificadas pelas letras A, B, C, D e E. Essas doenças não costumam apresentar sintomas, mas, quando eles aparecem, os mais comuns são cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. As hepatites B e C têm tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que o diagnóstico precoce amplia a eficácia do tratamento, com grandes chances de cura, no caso da hepatite C.