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Uma greve geral e a nível nacional, organizada por centrais sindicais e diversos movimentos sociais, está marcada para esta sexta-feira (14). A mobilização é contra a proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo presidente Bolsonaro (PSL). Algumas classes de trabalhadores, inclusive de empresas e órgãos públicos de Mogi das Cruzes, já confirmaram participação na greve, o que naturalmente deve afetar diversos serviços na cidade.
Em plenária realizada na última segunda (10), com entidades ligadas a várias centrais, ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), por exemplo, anunciaram que vão paralisar na sexta. Na quarta (12), no entanto, a CPTM conseguiu uma liminar que obriga que 100% dos funcionários a trabalhem durante todo o período de operação. Desta forma, os trens estão funcionando normalmente nesta setxa.
Os ônibus municipais de Mogi devem parar parcialmente. Isto porque representantes do Sindicato dos Rodoviários de Mogi das Cruzes decidiram aderir à greve, mas as concessionárias também conseguiram uma liminar que garante que ao menos 80% do efetivo deverá trabalhar, o que significa que os ônibus nas ruas, mas passando com intervalos maiores.
O Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes também garantiu que participará greve e informou que as agências localizadas na Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, no centro de Mogi, abrirão as portas somente a partir das 13h.
Contra os recentes anúncios de cortes de verbas na área da educação, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se mostrou a favor das manifestações, indicando que professores da rede estadual de ensino também poderão cruzar os braços nesta sexta-feira.
Na terça (11), uma série de assembleias foram realizadas nas portas de fábrica pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. A categoria metalúrgica reforçou seu apoio à greve contra a reforma da Previdência. “É uma reforma que prejudicará os mais pobres e necessitados e irá manter os privilégios dos ricos”, disse Miguel Torres, presidente do Sindicato, Força Sindical e CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).
Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a mobilização em torno de paralisação nacional está maior que a do período anterior ao movimento deflagrado em 28 de abril de 2017. “Tenho percorrido muitos estados e percebo como a preparação está grande. Isso é resultado da unidade (entre as centrais) que temos construído desde o final do ano passado. Vivemos um retrocesso não apenas nas relações de trabalho, mas de civilização”, afirmou o dirigente durante plenária realizada no último dia 4, na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central da cidade.
Em Mogi, os grupos que vão aderir à greve estão anunciando que se reunirão no Largo do Rosário, a partir das 9h.
3 respostas em “O que deve parar em Mogi das Cruzes com a greve desta sexta (14)”
Retrocesso é não fazer a Reforma! Estamos há pelo menos 40 anos atrasados com o tema. É muita burrice e ignorância acreditar no que esse povo dos sindicatos fala a respeito. Doa a quem doer… A reforma precisa sair para o bem do país
Acabou a mamata, não tem mais contribuição sindical, agora vem com está conversa para tumultuar, eles não estão preocupado com a reforma e sim com os cargos , reforma da previdência já.
só sendo muito burro ou muito doutrinado pra falar que a reforma da previdência mantém regalias aos mais ricos.. o piso de pagamento permanece quanto o teto abaixa e fica muito abaixo do que é hj. essa greve de amanhã é só mais um comício em prol de lula livre. espero que as empresas prestem atenção. .. pq tem muita gente desempregada enquanto os que estão trabalhando ficam entrando nessa onda de greve… façam me um favor.. Não sejam parte da massa de manobra. .. mais idiotas uteis