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MOGI DAS CRUZES

Entenda como será o atendimento da Escola Clínica Transtorno do Espectro Autista de Mogi das Cruzes



Desde que foi anunciado que a Escola Clínica Transtorno do Espectro Autista de Mogi das Cruzes será inaugurada no próximo dia 27, surgiram muitas dúvidas sobre como acontecerá o atendimento no equipamento.



Em entrevista à jornalista Marilei Schiavi, no programa Radar Noticioso, da Rádio Metropolitana, a diretora do Departamento de Educação Especial e Inclusiva da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Andrea Pereira de Souza, explicou, nesta sexta-feira (5), que a escola contará com duas frentes:



  • Atendimento Clínico-Terapêutico: A criança vai passar, inicialmente, por uma equipe de triagem, composta por neuro, psicólogo e psiquiatra. Depois, será encaminhada à equipe terapêutica, que contará com terapia ocupacional, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, entre outros. Para quem está estudando, esse atendimento será feito no contraturno. Ele é voltado para toda pessoa com TEA que reside em Mogi das Cruzes, com preferência para alunos da rede municipal.
  • Educação Especial Personalizada: Vai trabalhar a inclusão e interação da crianças e adolescentes que não conseguem ficar na sala de aula ou dentro da escola. Após um ano, será feita uma reavaliação e o aluno pode retornar para a rede de ensino regular. Atendimento voltado para alunos do Fundamental I (1º ao 5º ano) e EJA I (Educação de Jovens e Adultos) de Mogi das Cruzes.

De acordo com a diretora, neste primeiro momento, serão atendidas crianças já diagnosticadas com TEA. “Neste momento de implantação, nós vamos trabalhar com crianças com laudo. Depois do momento de implementação, havendo vagas e a gente vendo o fluxo, há a possibilidade de trabalharmos com a hipótese de diagnósticos”, explicou a diretora, acrescentando que a ciência que será utilizada na escola é a ABA (Análise do Comportamento Aplicada).



Com relação à contratação dos profissionais que atuarão na unidade, a diretora explicou, na entrevista à Rádio Metropolitana, que a parte educacional será feita por funcionários concursados (professores, diretor, coordenador e vice), todos com formação em TEA ou ABA. Os professores – princípio, serão três – já passaram por um chamamento. Em breve será feito o chamamento de diretores.



Já para a parte clínica-terapêutica está sendo realizado o chamamento de uma Organização da Sociedade Civil (OSC), que ainda não foi definida. Ela é quem fará a contratação dos profissionais especializados.

Segundo a diretora, os pais interessados em uma vaga para seus filhos na Escola Clínica devem aguardar o processo de contratação da Organização da Sociedade Civil. “Essa OSC já está sendo selecionada e, assim que ela for selecionada, ela vai divulgar um canal de comunicação, para que o pai possa entrar em contato com a Escola Clínica e dar início a todo o processo”, afirmou Andrea Pereira de Souza.

Sobre a Escola Clínica

A Escola Clínica Transtorno do Espectro Autista de Mogi das Cruzes deverá contar com espaços para dança, musicoterapia e psicopedagogia, práticas da vida diária e esportiva, brinquedoteca e atendimentos clínicos.

Localizada no bairro do Rodeio, entre a AACD e a UPA, a escola tem previsão de realizar 1,3 mil atendimentos por mês nas áreas pedagógica, psicopedagógica, clínica e de convívio. O investimento para construção da unidade foi de aproximadamente R$ 4 milhões.

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