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CPF na nota fiscal aumenta o score? Veja mitos e verdades sobre a pontuação de crédito



Muita gente sabe que, para conseguir um empréstimo, cartão de crédito ou financiamento, é preciso possuir um bom score junto aos órgãos de proteção de crédito, como o SPC e Serasa. Nem todo mundo sabe, entretanto, quais são os verdadeiros critérios que influenciam na pontuação e, muitas vezes, acabam acreditando em mitos que não têm efeito nenhum para aumentar o score.



Uma das mentiras que costumam ser ouvidas é que pedir para colocar o CPF na nota fiscal no ato das compras pode fazer o score subir. A ação tem como objetivo aumentar o controle sobre a tributação fiscal de cada estabelecimento e os únicos benefícios que inserir o CPF na nota podem trazer são resgatar os créditos acumulados em determinados períodos e participar de sorteios de prêmios, além de conseguir desconto no pagamento do IPVA ou IPTU em alguns estados.



Nunca acredite também que ter o salário alto é fator determinante para ter um score bom. De acordo com o Serasa, o salário não afeta a pontuação. O importante para o score subir são os hábitos financeiros, pagar as contas em dia e evitar o endividamento.



Outro mito sobre o score é que ele aumenta logo após o pagamento das dívidas. Quem está com pressa para ter uma pontuação maior precisa ter paciência. De fato, pagar débitos em aberto e em dia faz o score subir, mas não de forma instantânea. Cuidado para não cair em golpes.



Não é verdade também que o score considera todo o histórico financeiro do consumidor. Ainda segundo o Serasa, o Código de Defesa do Consumidor determina que as dívidas prescrevam cinco anos após a data de vencimento. E o nome do consumidor não pode permanecer em cadastros de inadimplentes por período superior à prescrição. Por isso, os débitos com mais de cinco anos não são considerados no cálculo do score.

Dicas para aumentar o score

Se o seu interesse é ver o seu score subir, sem pegadinhas, confira abaixo algumas orientações do Serasa:

  • O primeiro e mais importante passo para melhorar seu Score é pagar tudo que você tem pendente. É possível negociar suas dívidas pelo Serasa Limpa Nome, onde você encontra ofertas com até 90% de desconto, ou diretamente com a empresa que lhe negativou.
  • Pague suas contas em dia. Se preferir, coloque-as em débito automático, uma forma prática de manter a pontualidade nos pagamentos. Se não tiver contas em seu CPF, analise a possibilidade de ter uma conta de luz, de água ou até mesmo de cartão de crédito (mesmo que não tenha tanto limite) em seu nome. Isso porque essas informações são contabilizadas pelo seu Cadastro Positivo.
  • Mantenha seus dados pessoais sempre atualizados na Serasa. Quanto mais exatas forem as informações básicas sobre você como idade, endereço e telefone, mais confiável será o seu cadastro.
  • O Cadastro Positivo mostra seu relacionamento com as empresas nos últimos 12 meses. Assim, quanto mais longo seu relacionamento, mais relevantes se tornam essas informações. Pagar as contas em dia, pagar o valor integral das faturas, tudo isso pode somar alguns pontos.
  • Quando muitas consultas por empresas são feitas em seu nome, isso pode caracterizar uma busca descontrolada por crédito. Ao solicitar crédito, seu Score pode oscilar, mas é apenas por um momento. Em pouco tempo a pontuação será restabelecida. Ainda assim, quanto menos pedido de crédito você fizer, menor será o impacto.
  • Embora seja uma boa saída para não se endividar, se seu objetivo é aumentar o score, é necessário que haja movimentação de crédito e ao pagar tudo a vista não é gerado nenhum impacto na sua pontuação. Por isso, é preciso buscar um equilíbrio entre o que se paga à vista e no crédito.

Como consultar o score no Serasa

O Serasa disponibiliza a consulta do score gratuitamente por meio de sua página na internet.

Os interessados em consultar a pontuação devem acessar o site, clicar em “Consultar Score”, informar o CPF e, se for o primeiro acesso, realizar um cadastro rápido.

Como o cálculo do score é feito?

A pontuação do score do Serasa vai de 0 a 1.000 pontos e, de acordo com o órgão de proteção ao crédito, um cidadão que tem até 300 pontos apresenta alto risco de inadimplência; já entre 300 e 700, o risco é médio; acima de 700 pontos, o risco de inadimplência é considerado muito baixo.

Cada consumidor recebe a pontuação conforme a análise de uma série de fatores, como: pagamento de contas em dia, histórico de dívidas negativadas, relacionamento financeiro com empresas, dados cadastrais atualizados etc.

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