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Condemat cobra Estado e MPF sobre ampliação de leitos no Alto Tietê



A direção do Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê) encaminhou, nesta segunda-feira (6), novo ofício à Secretaria de Estado da Saúde cobrando a atualização do cronograma de implantação dos leitos para internação de pacientes com coronavírus no Hospital das Clínicas Auxiliar de Suzano e no Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, de Mogi das Cruzes, inicialmente previstos para junho, mas que até o momento não foram efetivados.



O consórcio afirmou que também solicitou informações sobre os 10 respiradores enviados pelo Estado no último mês para ampliar a capacidade do Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, o qual permanece com a mesma quantidade de leitos de três meses atrás.



Por fim, o Condemat protocolou, no Ministério Público Federal (MPF),  o pedido para acompanhamento da execução dos compromissos assumidos pelo Governo do Estado para a ampliação da capacidade hospitalar do Alto Tietê.



Em maio, em reuniões com prefeitos, secretários municipais de saúde e o procurador da República, Guilherme Rocha Göpfert, a Secretaria de Estado da Saúde assumiu vários compromissos sobre envio de respiradores e ampliação de leitos nos hospitais estaduais do Alto Tietê, em um cronograma que iria até 30 de junho.



Sobre o Hospital das Clínicas de Suzano, na última semana o secretário executivo Eduardo Adriano informou que a abertura da unidade para atendimento a pacientes com Covid-19 no Alto Tietê seria adiada para esta segunda-feira (6), o que mais uma vez acabou não acontecendo.

Além disso, o compromisso em maio era para 90 leitos – 10 UTI e 80 clínica médica. Depois, o Estado acenou para o Condemat para 10 leitos de UTI e 30 de clínica médica. Agora, a informação transmitida aos prefeitos é de que serão apenas leitos de enfermaria – 10 a 20.

No Dr. Arnaldo Pezzuti a promessa foi de 60 leitos, sendo 30 de UTI. O Estado não deu mais nenhuma informação sobre a ativação da unidade, afirmou o consórcio.

“A maior necessidade do Alto Tietê está em leitos de UTI. É essencial que o Estado cumpra o que foi prometido para que a região tenha condições de evoluir no atendimento à população e no cumprimento dos critérios para evoluir nas fases do Plano SP”, ressaltou a direção do Condemat

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