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Com a alta nos novos casos de coronavírus e a elevação na taxa de ocupação hospitalar em leitos destinados ao tratamento de pessoas diagnosticadas com a doença na região do Alto Tietê, o Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê) vem cobrando o Governo de SP pela ativação de 72 leitos em hospitais de gestão estadual.
De acordo com levantamento do consórcio, a região deixou de contar com cerca de 81,78% dos leitos de UTI e 57,82% de enfermaria Covid-19 no período entre abril e dezembro de 2021.
A ampliação da capacidade hospitalar é necessária diante do atual cenário da pandemia. Dados da Secretaria de Estado de Saúde apontam que a taxa de ocupação atual dos leitos Covid no Alto Tietê é de 46,5% na Enfermaria e 28,8% na UTI (dados de 12/01). Apesar dos números do índice geral da região, os hospitais de referência – Santa Marcelina (Itaquaquecetuba) e Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos estão com 100% de ocupação.
“A situação nos preocupa pois os índices de internação subiram substancialmente, tanto em Enfermaria quanto em UTI. Além disso, desde o final do ano passado tivemos uma grande desmobilização de leitos de gestão estadual na região, o que diminuiu a nossa oferta, por isso estamos em contato permanente com o Governo do Estado para a ativação imediata destes leitos”, disse o presidente do Condemat e prefeito de Guarulhos, Guti.
A ativação dos 72 leitos de UTI solicitados pelo Condemat deve ser realizada nos hospitais Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes), Dr. Arnaldo Pezzuti (Mogi das Cruzes), Santa Marcelina (Itaquaquecetuba), Hospital Geral de Guarulhos e Hospital Padre Bento de Guarulhos, que são da rede referenciada da região.
Além da alta nos índices de novos casos e na demanda crescente de internação, o presidente também destacou as dificuldades enfrentadas pelos municípios devido ao alto número de trabalhadores da saúde e de outras pastas afastados por Covid-19 e Influenza. A estimativa é de que mais de 500 servidores da região estejam afastados.