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Na última segunda-feira (7), técnicos do Centro de Controle de Zoonoses de Mogi das Cruzes (CCZ) fizeram a soltura de duas cobras “dormideiras ou jararaquinhas” na natureza, uma capturada no bairro do Rodeio e outra no Botujuru.
“São animais da fauna silvestre, protegidos pela Lei de Crimes Ambientais. A maioria é inofensiva, mas é necessária a identificação correta por profissionais capacitados”, diz a veterinária Débora Murakami, responsável técnica do Centro de Controle de Zoonoses.
O CCZ orienta a população sobre os cuidados necessários para evitar acidentes com cobras e outros animais peçonhentos. As principais medidas preventivas são manter limpos quintais, terrenos, jardins, sótãos, garagens e depósitos para evitar o acúmulo de folhas secas, lixo, madeiras e entulhos.
A orientação também é de não capturar e nem matar, mas sim acionar os técnicos do CCZ pelo telefone 4794-4343 (horário comercial) ou 153 (plantão noturno e finais de semana) para que seja enviada uma equipe ao local para o resgate, identificação e destinação adequada do animal.
De acordo com o departamento, as cobras são atraídas principalmente por ratos, por isso a importância de manter quintais, terrenos e outras áreas sempre limpas e roçadas. “Caso encontre uma cobra, a principal orientação é não fazer movimentos bruscos, que podem ser interpretados como agressão. A maioria dos acidentes ocorrem na área do tornozelo, por isso é recomendado o uso de botas, calças e meias de cano longo para quem trabalha ou circula em áreas de mata”, explica o CCZ.
Em caso de picada, a pessoa precisa procurar assistência médica o mais rápido possível, levando, sempre que possível, o animal para ser identificado ou uma foto. A referência de atendimento médico para esses casos em Mogi das Cruzes é o Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, já que a aplicação do soro deve ser feita em ambiente hospitalar.