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MOGI DAS CRUZES

Câmara de Mogi aprova indicação para Prefeitura agilizar atendimento no Hospital Municipal



Os vereadores da Câmara de Mogi das Cruzes aprovaram, na sessão legislativa desta quarta-feira (14), uma indicação (1956/2024) para que a Prefeitura realize estudos para solucionar a demora no atendimento no Hospital Municipal, em Braz Cubas.



A indicação é de autoria da vereadora Malu Fernandes (PL), que preside a Comissão Permanente Saúde, Zoonoses e Bem-estar Animal e pediu a palavra durante a sessão para apresentar sua justificativa. “A gente tem recebido muitas reclamações de pessoas aguardando para serem chamadas para realizar cirurgias no Hospital Municipal e que não tem muita clareza sobre em que lugar da fila estão ou quando vão realizar essas cirurgias”, disse ela.



Outros vereadores também fizeram o uso da palavra estendendo a reclamação aos demais serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde. José Luiz Furtado (PL) rebateu as justificativas apresentadas pelo prefeito Caio Cunha, por meio de um vídeo nas redes sociais, para o fato de não ter inaugurado a Maternidade Municipal. “Mogi das Cruzes é o único município do mundo onde um equipamento de saúde virou um problema”, afirmou o vereador, que também fez um requerimento verbal para que o secretário municipal de saúde, William Harada, preste esclarecimentos sobre o aumento no valor do contrato com o CEJAM para administrar a UnicaFisio e a Unica Jundiapeba.



“Mogi tem o Luzia Pinho de Melo, a Santa Casa de Misericórdia, o Hospital Municipal de Braz Cubas, o Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti. Eu pergunto: com tanta fartura de serviços públicos o que falta? Falta gestão”, afirmou o vereador Iduigues Martins (PT).



O vereador Marcos Furlan (PODE), por sua vez, falou sobre a importância da indicação, mas disse que a saúde vem enfrentando dificuldades não somente em Mogi das Cruzes. “Os problemas da saúde não são exclusivos da nossa cidade, até porque nossa cidade recebe pacientes de toda a região”, disse ele, acrescentando que as atuais deficiências ainda são reflexos da pandemia e da necessidade de repactuação da saúde por parte do governo estadual.

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