O retorno do auxílio emergencial em 2021, que estava previsto para março, deve mesmo ficar para abril. De acordo com o ministro da economia, Paulo Guedes, os pagamentos só não começaram ainda porque a política tem um tempo próprio para autorizar os gastos extras, referindo-se à aprovação da PEC Emergencial, promulgada na Câmara dos Deputados na última segunda-feira (15).
Nos próximos dias, o governo federal publicará uma Medida Provisória regulamentando a renovação do auxílio emergencial, onde estarão definidos o valor das parcelas, os critérios para recebimento do benefício, entre outros detalhes.
De acordo com o jornal O Globo, os primeiros beneficiados no início de abril serão os trabalhadores inscritos no CadÚnico (Cadastro Nacional para Programas Sociais do Governo Federal), na sequência os informais que se cadastraram no aplicativo da Caixa e, por último, os inscritos no Bolsa Família, a partir de 16 de abril, seguindo o mesmo calendário do programa nacional de renda.
Conforme antecipado, as quatro novas parcelas deverão ficar entre R$ 150 e R$ 375, no entanto, a maioria dos beneficiários deve receber o valor mínimo. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, das pouco mais de 40 milhões de pessoas que terão direito ao auxílio emergencial, 20 milhões – ou seja, 43% – se enquadram na categoria “unipessoal”, isto é, família composta por uma única pessoa e, portanto, receberão parcelas de R$ 150.
Outras 16,7 milhões de famílias têm mais de um integrante e, por isto, vão receber R$ 250. Já a maior cota, de R$ 375, deve ser paga a cerca de 9,3 milhões de mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias.
Em sua versão anterior, paga no ano passado, o auxílio emergencial contemplou 68,2 milhões de pessoas, ou seja, cerca de 20 milhões a mais que o público que deve ser atendido em 2021. Isto porque, este ano, o governo federal destinou menos dinheiro para pagamento do benefício. Segundo dados da Caixa Econômica Federal, em 2020, o governo gastou R$ 292,9 bilhões com as duas rodadas de auxílio emergencial (a primeira, de R$ 600, e a segunda, de R$ 300); já para 2021, a previsão é de que sejam gastos R$ 44 bilhões.
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Cadastro no Caixa Tem
Com o objetivo de evitar fraudes no pagamento do auxílio emergencial, como ocorreu no ano passado, a Caixa Econômica Federal está solicitando que todos os beneficiários atualizem o cadastro no Caixa Tem, aplicativo utilizado para movimentações do benefício. Para isto, o banco divulgou um calendário, com os dias em que cada um deve atualizar os dados, de acordo com o mês de nascimento do beneficiário.
Já passaram as datas de atualização dos nascidos em janeiro e fevereiro. Nesta quinta-feira (18) será a vez dos nascidos em março atualizarem seus cadastros no aplicativo.
Confira abaixo o novo calendário para atualizar os dados no Caixa Tem:
Mês de nascimento | Data para atualização |
Janeiro | 14/mar |
Fevereiro | 16/mar |
Março | 18/mar |
Abril | 20/mar |
Maio | 22/mar |
Junho | 23/mar |
Julho | 24/mar |
Agosto | 25/mar |
Setembro | 26/mar |
Outubro | 29/mar |
Novembro | 30/mar |
Dezembro | 31/mar |
A atualização dos dados no Caixa Tem pode ser feita inteiramente pelo celular, sem necessidade de se deslocar até a uma agência. Basta acessar o aplicativo e seguir as orientações – o usuário deve acessar a opção “Atualize Seu Cadastro” no aplicativo e enviar a documentação solicitada (CNH ou RH, comprovante de residência e foto do beneficiário com um dos documentos).
Vale ressaltar que qualquer outro pedido de atualização dos dados por meio de e-mail, SMS ou mensagem de WhatsApp pode se tratar de fraude. Por isto, não clique em links suspeitos e nem forneça suas informações pessoais para atualizar seus dados no Caixa Tem se não for no próprio aplicativo.