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A Vigilância Sanitária de Suzano interditou, na manhã de quinta-feira (10), uma casa de repouso clandestina que funcionava na Vila Nova Ipelândia, bairro do distrito de Palmeiras.
A ação, que se deu após denúncia sobre maus-tratos contra as pessoas atendidas no local, contou com a participação de integrantes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e da Guarda Civil Municipal (GCM).
De acordo com a Prefeitura de Suzano, o caso ocorreu por volta das 10h, na rua Kengo Sato. No endereço, os agentes municipais, liderados pelo diretor da Vigilância Sanitária, Mauro Vaz, foram recebidos por uma mulher que se identificou como a proprietária e autorizou a entrada. Lá, foram encontrados 12 internos, alguns deles visivelmente desidratados e debilitados.
Ainda segundo a administração municipal, o Instituto de Longa Permanência para Idosos (Ilpi), alvo da denúncia, não apresentava qualquer tipo de documentação que autorizasse o seu funcionamento, como alvará ou CNPJ, nem mesmo prontuários médicos dos acolhidos, que viviam em condições bastante precárias e subumanas. Diante do que foi constatado, a Vigilância Sanitária determinou a interdição total e a remoção de todos eles.
“Dois idosos aparentavam estar bem fisicamente e foram entregues a parentes logo após entrarmos em contato com eles para relatar o que havia ocorrido. O imóvel onde estavam era bastante insalubre, sem qualquer condição de habitabilidade, ainda mais para idosos que precisam de cuidado e atenção específicos”, disse o diretor da Vigilância Sanitária.
Os outros dez internos foram encaminhados para passarem por consultas e exames no Pronto-Socorro Municipal e no Pronto Atendimento de Palmeiras. Os familiares deles também foram acionados para que pudessem buscá-los tão logo recebessem alta médica das unidades onde estavam em observação, informou a Prefeitura de Suzano.
“Apresentamos o caso à autoridade de plantão no Distrito Policial de Palmeiras e um boletim de ocorrência foi lavrado. Cumprimos com a nossa obrigação, atendendo à denúncia e fazendo valer o que determinam as leis sanitárias, o que culminou na interdição total dessa Ilpi clandestina. Agora, as providências relacionadas aos responsáveis pelo local deverão ser tomadas pela Polícia Civil e, posteriormente, pelo Ministério Público e pela Justiça”, afirmou Mauro Vaz.
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