O Governador do Estado de São Paulo, João Doria, apresenta nesta quarta-feira (3), às 12h30, no Palácio dos Bandeirantes, novos detalhes sobre o Plano São Paulo, que prevê a retomada das atividades econômicas de forma gradual e a partir de critérios técnicos. Veja também: assista ao vivo ao pronunciamento de João Doria desta segunda-feira (29/3)
A expectativa é que, nesta coletiva de imprensa, o governador anuncie o resultado da primeira revisão de classificação dos níveis de quarentena atribuídos às diferentes regiões do Estado.
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Quarentena no Alto Tietê
No Alto Tietê, os prefeitos tem pressionado o governo estadual para que a região avance da fase 1 (vermelha) para a fase 2 (laranja) e, assim como a capital, possa iniciar o processo gradual de retomada econômica, ganhando permissão para reabertura de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, shoppings centers e o comércio em geral.
“A quarentena se mantém até porque há uma situação de saúde ainda muito preocupante, mas entendemos que é possível o Alto Tietê avançar para uma nova fase, mais condizente com a realidade atual das nossas cidades”, disse o prefeito de Guararema e presidente do Condemat (Conselho de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), Adriano Leite.
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Enquanto a região estiver na fase vermelha, todos os comércios que realizam atendimento presencial, incluindo bares, restaurantes, cafés e lanchonetes, devem permanecer fechados. Estabelecimentos que servem alimentos e bebidas em mesas ou balcões só podem atender pedidos por telefone ou por serviços de entrega.
Na área de saúde, ficam isentos da quarentena os hospitais, clínicas médicas e odontológicas e farmácias. Já no setor de abastecimento e serviços, continuam abertos os postos de combustíveis, oficinas mecânicas, transporte público, táxis, transporte por aplicativos, serviços de call center, pet shops e bancas de jornais.
Outros setores que podem continuar oferecendo serviços durante a quarentena são as empresas de segurança privada, limpeza urbana, manutenção e zeladoria, além de bancos, lotéricas e correspondentes bancários, indústrias, construção civil, lojas de materiais de construção e comércio de flores.
A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor em todo o Estado desde o dia 24 de março. Por quatro vezes, o Governo de São Paulo determinou a prorrogação da quarentena com o objetivo de reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e garantir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada. O último prazo determinado pelo governo estadual vai até 15 de junho.