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Na última sexta (15), foi comemorado o Dia Internacional da Mulher Rural, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1995 com o intuito de elevar a consciência mundial sobre a importância dessa figura feminina como protagonista nas mudanças econômicas, sociais, ambientais e políticas. A Forbes Brasil aproveitou a data para lançar sua primeira lista “100 Mulheres Poderosas do Agro”, com nomes que estão transformando diferentes segmentos do setor.
Dentre as 100 Mulheres mais Poderosas do Agronegócio, segundo a Forbes, está Simone Silotti, de Mogi das Cruzes. A agricultora criou o #FaçaumBemINCRÍVEL, projeto que associa agricultores e instituições que colaboram com pessoas vulneráveis e que recebeu o prêmio “A Alma da Ruralidade”, do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura), destinado valorizar produtores e iniciativas que fazem a diferença no campo da América Latina e do Caribe.
O projeto criado por Simone visa comprar alimentos de produtores rurais e entregá-los a famílias carentes. A agricultora buscou essa solução ao se dar conta de que muitos agricultores estavam destruindo suas plantações em razão da queda nas vendas de seus produtos para restaurantes, fechados pela pandemia de Covid-19.
Além do premio “A Alma da Ruralidade”, a iniciativa já foi premiada pelo jornal Folha de S. Paulo e recebeu aporte de recursos da Fundação Banco do Brasil.
Sobre a lista
Na lista “100 Mulheres Poderosas do Agro”, a Forbes procurou selecionar representantes do movimento de mudança no campo. Por meio delas, o objetivo é homenagear as demais mulheres que atuam no agronegócio – mesmo que o trabalho seja realizado a partir das cidades.
“Para chegar aos 100 nomes, fomos a campo pesquisar, perguntar, buscar orientação de lideranças e também resgatar informações de reportagens especiais. São mulheres que se destacam em diferentes setores do agronegócio: elas estão presentes na produção de alimentos de origem vegetal e animal, na academia, na pesquisa, nas empresas, em foodtechs, em consultorias, em instituições financeiras, na política, nas entidades e nos grupos de classe e, mais do que nunca, nas redes sociais”, diz a Forbes.