Categorias
MOGI DAS CRUZES

Mogi arrecadou R$ 392 milhões com impostos nos quatro primeiros meses de 2021

Siga nosso Canal no WhatsApp e receba todas as notícias da cidade no seu celular!

Em uma audiência para prestação de contas realizada na manhã desta quinta-feira (27), na Câmara Municipal, o secretário de finanças de Mogi das Cruzes, Ricardo Abílio, afirmou que, somente nos quatro primeiros meses de 2021, a cidade arrecadou R$ 392 milhões com impostos.


Segundo o secretário, foram arrecadados R$ 99,4 milhões em IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana); R$ 47,9 milhões em ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza); R$ 18,1 milhões em dívida ativa; R$ 16,8 milhões em IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte); e R$ 11,5 milhões em ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis).

Desses recursos, R$ 141,8 milhões foram aplicados na Educação e R$ 117,5 milhões aplicados em Saúde, o que corresponde a, respectivamente, 36,1% e 29,9% do total arrecadado. Já o gasto com pessoal, no primeiro quadrimestre, foi equivalente a 33,7% do total da receita.

Leia também:  Creche em Mogi das Cruzes ameaça suspender serviços por atraso em repasse de verbas da Prefeitura

De acordo com Abílio, no primeiro quadrimestre do ano, Mogi das Cruzes registrou variação positiva em praticamente todas as receitas próprias e também nos repasses dos governos federal e estadual, na comparação com o mesmo período de 2020. A variação é nominal, sem descontar a inflação.


“Houve um aumento nominal de receita, mas devemos considerar que isso é dentro de um orçamento que já foi elaborado no contexto da pandemia. Ou seja, com cautela. É uma previsão que não é negativa, mas com muita precaução”, explicou Abílio.

Além do fato de o orçamento já prever os impactos da pandemia, resultando numa estimativa de receita mais modesta do que seria possível em tempos de plena atividade econômica, o secretário atribui o bom resultado financeiro à contenção de despesas em geral. “Nosso papel não é só arrecadar, mas trabalhar com austeridade, administrando bem os gastos. Tanto que nossa despesa nominal, considerando o primeiro quadrimestre, é a menor dos últimos cinco anos”, completou ele.

Leia também:  Mara Bertaiolli anuncia secretário de obras e infraestrutura de Mogi das Cruzes

A Dívida Consolidada do município é de R$ 390,6 milhões, equivalente a 24,6% da Receita Corrente Líquida (R$ 1.587.000 bilhão). O limite para endividamento, definido pelo Senado Federal, é de 120% sobre a Receita Corrente Líquida. “Temos um percentual muito abaixo do limite, mas não vamos deixar de investir o que for preciso em nossa cidade com medo do endividamento”, ressaltou o secretário.

Foto: Divulgação/PMMC

Também participaram da audiência o diretor-geral do Semae de Mogi das Cruzes, João Jorge da Costa, e o diretor-superintendente do Iprem, Pedro Ivo Campos Barbosa, que apresentaram o balanço das receitas e despesas das respectivas autarquias. Segundo eles, o Semae arrecadou R$ 58,4 milhões no primeiro quadrimestre do ano, enquanto o Iprem, arrecadou R$ 70,9 milhões no mesmo período.

Leia também:  Mara Bertaiolli e vereadores eleitos em Mogi das Cruzes serão diplomados nesta quinta

Pela Câmara, participaram os vereadores membros da Comissão de Finanças e Orçamento, Pedro Komura (presidente), Edson dos Santos, Marcos Furlan e Francimário Vieira, o Farofa (membros), além de Malu Fernandes, que afirmou: “uma preocupação da Casa e da população é que a gente sabe que estamos em um contexto difícil, mas não podemos deixar de ser responsáveis e não prezar pelo equilíbrio fiscal”.

A próxima audiência pública para avaliação das metas fiscais deverá ocorrer em setembro, relativa ao segundo quadrimestre do ano (maio a agosto). As audiências cumprem uma determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Compartilhe essa notícia: