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MOGI DAS CRUZES

Vendas do Dia dos Namorados devem crescer 20%, diz Associação Comercial de Mogi



O Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho, deve apresentar um crescimento de 20% nas vendas em comparação com 2021, de acordo com a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC). A previsão otimista se sustenta nos números positivos registrados no Dia das Mães. A inflação alta e o aumento dos juros, entretanto, continuam sendo o maior medo do setor.



“Inicialmente, a previsão para o crescimento de vendas para o Dia dos Namorados era de 12%. No entanto, após os bons resultados alcançados no Dia das Mães, quando as vendas superaram as expectativas e chegaram a casa dos 29%, revimos essa projeção”, afirmou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.



O Dia dos Namorados já é considerada a terceira melhor data para o comércio, perdendo apenas para o Natal e o Dia das Mães. “Até quatro anos atrás, a data não era tão significativa, porém, agora, já faz parte do calendário do comerciante e tem tido um aumento significativo”, disse a presidente.



Criada em 1948, a data comemorativa movimenta diversos segmentos comerciais. “Tradicionalmente os setores de vestuário, calçados, beleza e floricultura são os mais procurados. Além deles, os restaurantes e o setor hoteleiro também registram importantes índices. A área de eletroeletrônicos, que apresentou boas vendas no Dia das Mães, também deve repetir o resultado”, afirmou Fádua.



A Associação Comercial de Mogi afirmou que está preparando estratégias de marketing para direcionar os comerciantes. “Estamos orientando os lojistas e prestadores de serviços, especialmente, no que tange o valor agregado. Queremos que sejam feitas parcerias, por exemplo, o comerciante pode fazer uma promoção que comprando um produto o cliente ganha um jantar para duas pessoas em um bar ou restaurante. Isso atrai mais consumidores e movimenta diversos setores, todos ganham”, ressaltou a presidente.

Fádua diz ainda que, apesar das expectativas positivas, os fatores econômicos devem pressionar os índices. “Estamos no processo de retomada para voltar aos níveis de pré-pandemia. Temos empresários que ainda estão endividados. O comércio não está estabilizado, pois dependemos dessa conjuntura macroeconômica, a inflação alta, o aumento dos juros e consequentemente, a piora do poder de compra impactam os resultados”, concluiu.

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