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MOGI DAS CRUZES

Comércio em Mogi só deve retomar volume de vendas de 2014 em 2024

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Na última terça-feira (16) foi comemorado em todo o país o Dia do Comerciante. Em Mogi das Cruzes, onde o comércio se apresenta como um dos principais pilares da economia municipal, os índices de melhora nas vendas têm sido abaixo do esperado – crescimento anual na casa de 1% – e a previsão da Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) é de que demore ao menos mais cinco anos para que as vendas voltem ao ritmo de 2014, antes da crise começar.


“Os comerciantes merecem nossas homenagens porque manter a loja funcionando diante de uma crise longa como essa, e dependendo unicamente do mercado interno, não é uma tarefa fácil. Todos sabiam que a recuperação da economia seria difícil, mas existia uma expectativa de retomada neste ano, o que não está se concretizando. O crescimento do varejo esperado para 2020 é de 1,1%, ou seja, muito aquém do esperado e necessário”, disse Marco Zatsuga, presidente da ACMC, completando que o avanço na recuperação da economia, com reflexo para o comércio, depende de fatores como a redução dos juros, a Reforma da Previdência e a liberação de recursos do PIS e FGTS para estimular o consumo.

“Enquanto espera por essa melhora na conjuntura econômica, o comerciante tem lançado mão de estratégias diversas para diminuir os efeitos da retração de consumo. Além da redução de custos, tem apostado em promoções e nas datas comemorativas. A ACMC tem uma série de serviços e produtos para auxiliar os lojistas e fomentar os negócios”, afirmou Zatsuga.


Ainda de acordo com o presidente da ACMC, em Mogi das Cruzes os efeitos da crise são minimizados por iniciativas do Poder Público que fomentam os investimentos como, por exemplo, a recém-inaugurada Avenida das Orquídeas – nova ligação entre os distritos de Braz Cubas e Jundiapeba – que, a curto e médio prazo, deve atrair empreendimentos comerciais e residenciais.


“Temos alguns empreendimentos também da iniciativa privada que tem provocado um movimento no comércio. É o caso, por exemplo, de César de Souza, onde acabaram de ser inauguradas algumas novas lojas. No Centro da cidade também está em andamento a implantação de um centro de compras. Portanto, embora os reflexos da crise ainda estejam presentes, Mogi não parou”, conclui o presidente.

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