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A Prefeitura de Mogi das Cruzes informou, nesta terça-feira (3), que os 160 mil visitantes que passaram pela Expo Mogi 2019 e pelo Desfile Cívico Militar injetaram, pelo menos, R$ 3,5 milhões na economia de Mogi das Cruzes. O montante, segundo a administração municipal, leva em consideração o que foi consumido por todo o público presente nas barracas beneficentes, na feira de artesanato, vendedores ambulantes instalados legalmente na avenida Cívica, estabelecimentos comerciais da cidade, como bares, restaurantes, supermercados e postos de combustíveis, transporte, além de prestadores de serviços.
De acordo com a Prefeitura, o cálculo foi feito com base em uma metodologia desenvolvida pela Fundação Getúlio Vargas, que permite mensurar o retorno financeiro de eventos culturais, comprovando que o impacto de retorno vai bem além do inicialmente investido pelo organizador.
Os eventos fizeram parte da programação de comemoração aos 459 anos de Mogi das Cruzes, que foi encerrada neste domingo (1).
Polêmica com gastos
Desde que vazou a programação da Expo Mogi 2019, em março deste ano, o assunto gerou repercussão devido aos gastos que foram empreendidos somente com os cachês que seriam pagos aos artistas. Juntos, eles totalizaram R$ 545 mil, sendo R$ 195 mil com a Anitta, R$ 153 mil com Matheus e Kauan, R$ 110 com MC Kevinho; R$ 60 mil com Vitor Kley e R$ 27 mil com Rael.
A polêmica foi tamanha que o Ministério Público de São Paulo (MP/SP) chegou a abrir um inquérito para apurar possíveis irregularidades por parte da Prefeitura de Mogi das Cruzes na contratação dos artistas.
Para o prefeito Marcus Melo, a cultura e o turismo devem ser entendidos como um conjunto de atividades que têm alto impacto na geração de renda, emprego e desenvolvimento. “Toda essa movimentação na cidade gera atividade econômica, ajuda o comércio e as empresas prestadoras de serviço da cidade”, disse ele, completando em seguida: “Além do ganho social, porque promovemos uma festa gratuita para a família, com artistas reconhecidos internacionalmente, temos que lembrar das entidades, que trabalharam lá durante quatro dias e com esse recurso conseguirão se manter por alguns meses ou dos taxistas e motoristas de aplicativo, que conseguiram uma renda extra com a grande movimentação de pessoas gerada pela festa. Tudo isso comprova o custo/benefício de realizar um evento desse porte”.