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Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias prevê orçamento de R$ 1,7 bilhão em Suzano em 2026

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A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária de Suzano realizou, na última segunda-feira (16), a audiência pública para apresentação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. 


O encontro, que ocorreu na Câmara Municipal, teve como objetivo expor os principais parâmetros econômicos, metas fiscais e prioridades que nortearão a elaboração do orçamento do município para o próximo ano. De acordo com o projeto, o valor para as despesas e receitas projetadas para 2026 será de R$ 1,7 bilhão.


Durante a audiência, conduzida pelo presidente da Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Casa de Leis, o vereador Leandro Alves de Faria, o secretário Denis Watanabe destacou que a LDO é uma peça fundamental do planejamento público, servindo de elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).

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“O debate com a população e com os vereadores é essencial para que possamos construir um orçamento equilibrado e que atenda às necessidades reais da cidade. A LDO é a ferramenta que estabelece as diretrizes para que o orçamento seja elaborado com responsabilidade fiscal, respeitando os limites legais e priorizando as áreas mais sensíveis como Saúde, Educação e Segurança”, disse Watanabe.


A apresentação, que também contou com as participações da assessora estratégica da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos (Upae), Carolina Umebayashi, e do diretor de Orçamentos, William Nakamura, trouxe uma análise do cenário econômico nacional, destacando as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que segundo o Boletim Focus do Banco Central de março de 2025, aponta para um crescimento de 1,7% no próximo ano.

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“A conjuntura econômica exige cautela. Embora tenhamos registrado crescimento em 2024, a desaceleração nos últimos meses do ano passado e as incertezas no cenário nacional e internacional nos obrigam a manter uma gestão rigorosa e com foco em investimentos que tragam retorno social e econômico”, explicou o secretário.

Outro ponto de destaque foi a apresentação do Anexo de Riscos Fiscais, que identifica possíveis ameaças ao cumprimento das metas estabelecidas e propõe medidas de mitigação, como limitações de empenho e o uso da reserva de contingência cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais para atendimento a passivos contingentes e de outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Essa previsão é essencial para evitar desequilíbrios que comprometam a capacidade de investimento da prefeitura.

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A audiência pública também apresentou a evolução da receita do município, com dados atualizados e projeções que serão consolidadas na LOA e no próximo PPA. Denis Watanabe reforçou que os números podem sofrer alterações até a entrega final do projeto.

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