A Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal, lançou uma consulta pública sobre arborização urbana, com o intuito de obter um diagnóstico da percepção dos munícipes em relação ao tema.
De acordo com a administração municipal, a consulta faz parte do trabalho de atualização do Plano de Arborização, contido no Plano de Mata Atlântica para a inclusão no futuro Plano de Resiliência e Descarbonização.
Nele, são avaliados os efeitos da emergência climática, a necessidade de adequação dos plantios às áreas levantadas pelo Plano da Mata Atlântica e, também, a mitigação e redução contínuas dos efeitos das mudanças climáticas, de modo a trazer justiça climática a todo território mogiano.
Já o Plano de Resiliência e Descarbonização, que está sendo elaborado, contemplará demandas atuais, como, por exemplo, a ação proativa da Secretaria de Meio Ambiente em relação às Empresas Concessionárias de Energia Elétrica para adequação das podas, por exemplo.
Os interessados podem participar da consulta pública de maneira online, por meio de um formulário ou pelo aplicativo Colab.
Mudas de Árvore
A Prefeitura de Mogi das Cruzes também abriu um formuário online que visa o reconhecimento do espaço que receberá uma árvore, a partir do interesse do cidadão em ganhar uma muda do Viveiro Municipal.
Os formulários são destinados aos moradores do município, maiores de 18 anos, que têm interesse em participar de alguma ação ambiental ou receber uma ou mais mudas de árvores adequadas para a arborização urbana.
Por meio do questionário, a Prefeitura apenas reconhece o local como apropriado ou inapropriado e realiza a recomendação e doação das mudas. O plantio é de inteira responsabilidade do beneficiário, bem como o tratamento das mudas.
“Os questionários são ferramentas inéditas. Anteriormente, a distribuição de mudas era feita diretamente no Viveiro Municipal, mas este novo formato nos auxiliará a reconhecer o lugar de plantio antes de entregar as mudas, podendo realizar uma avaliação técnica e indicar a espécie mais adequada, o que não ocorria antes”, disse a secretária municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal, Ionara Fernandes.
