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MOGI DAS CRUZES

Plano de retomada em Mogi das Cruzes prevê cursos de capacitação gratuitos



Na última quinta-feira (21), a Prefeitura de Mogi das Cruzes apresentou o Plano de Retomada Econômica, com ações a serem adotadas para superar as dificuldades trazidas aos setores produtivos do município pela pandemia do novo coronavírus. O primeiro dos seis eixos que compõem o plano trata da empregabilidade e enumera três ações a serem adotadas pela administração municipal para gerar contratações no mercado de trabalho: tornar o Emprega Mogi mais acessível, gravar depoimentos e dicas de pessoas que conseguiram se reinventar em meio à crise e oferecer cursos de capacitação gratuitos com emissão de certificado.



Os cursos de capacitação online deverão ser disponibilizados na Central de Apoio ao Empreendedor, um portal que será lançado nos próximos dias pela Prefeitura e que trará informações de interesse dos setores produtivos, serviços online, espaço para capacitações e conexões com os principais parceiros.



“O processo de retomada após a crise ocasionada pela pandemia causada pelo novo coronavírus será gradual e é importante que os mogianos que buscam a recolocação no mercado de trabalho estejam preparados os novos desafios e a realidade que surgirá. Nesta situação, os cursos de capacitação serão muito importantes para a nossa população”, disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Simei Baldani.



Chamamento para doações

A Prefeitura de Mogi das Cruzes abriu um chamamento público (007/2020) para recebimento de doações de bens, direitos e serviços de empresas, entidades e profissionais interessados em estabelecer parcerias para o fornecimento gratuito dos cursos.



De acordo com a administração municipal, o objetivo é viabilizar melhorias no desempenho da prestação dos serviços ao cidadão, redução de gastos, aumento de eficiência, transparência e participação social, melhoria de espaços públicos, dentre outras finalidades que visem à otimizar a aplicação de recursos públicos.

Veja a relação de itens solicitados pela Prefeitura:

  1. Equipamentos de projeção
  2. Equipamentos, bens de consumo e móveis em geral
  3. Plataformas digitais de qualquer natureza
  4. Serviços de consultoria de planejamento estratégico
  5. Serviços de consultoria financeira
  6. Serviços de consultoria de pessoal
  7. Serviços de consultoria de gestão de processos
  8. Serviços de consultoria de tecnologia da informação e comunicação
  9. Serviços de consultoria para desdobramento de metas em nível individual
  10. Serviços de consultoria para implantação de processos de qualidade total
  11. Serviços de consultoria para realização de diagnóstico, melhoria de especificações e implantação de central de compras
  12. Serviços de consultoria para redução de gastos
  13. Serviços de designe gráfico/editorial
  14. Serviços de digitalização de processos
  15. Serviços de mapeamento e digitalização do ativo imobiliário
  16. Serviços de engenharia para reformas de espaços públicos, desde que validados pela Secretaria responsável;
  17. Serviços que fomentam projetos institucionais já existentes;
  18. Plataforma de ensino a distância
  19. Software de gestão de frota
  20. Consultorias em geral
  21. Doação de Softwares
  22. Cursos para qualificação de pessoal
  23. Serviços educacionais de qualquer natureza
  24. Serviços recreativos ou esportivos
  25. Serviços de natureza ambiental
  26. Serviços relacionados à cultura e ao turismo da cidade de Mogi das Cruzes
  27. Serviços médicos e veterinários
  28. Quaisquer outros bens, direitos e serviços que objetivem viabilizar melhorias no desempenho da prestação dos serviços ao cidadão, redução de gastos, aumento de eficiência, transparência e participação social, bem como a melhoria de espaços públicos.

Segundo o chamamento, “o Poder Público poderá autorizar a inserção do nome do doador no objeto doado ou em eventual material relacionado ao projeto da doação”.

Confira mais detalhes e saiba como participar no chamamento público divulgado pela Prefeitura de Mogi das Cruzes

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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP