Está previsto para o dia 1º de julho de 2022 o fechamento da passagem de nível localizada na Rua Doutor Deodato Wertheimer, na região central de Mogi das Cruzes. Um acordo neste sentido foi firmado entre a CPTM (Companhia de Paulista de Trens Metropolitanos) e a Prefeitura Municipal.
No dia 31 de dezembro de 2021, a Justiça acatou um pedido da administração municipal e proibiu temporariamente a CPTM de realizar o fechamento. Com a decisão, a passagem de nível, que seria interditada no dia 2 de janeiro, não poderia ser fechada pelos próximos 60 dias.
“Após a vitória jurídica, a Prefeitura manteve contato com a CPTM e, após reuniões entre representantes do município e da companhia estadual, foi acordado que o fechamento ficaria para julho de 2022”, informou em nota a administração municipal, acrescentando que “desde então, diálogos com os comerciantes daquela região estão sendo estabelecidos”.
Segundo a Prefeitura, entre as melhorias que devem ser feitas no local estão melhorias nas calçadas e na acessibilidade até a Estação Mogi das Cruzes. “A CPTM, por sua vez, abriu o edital para reforma da Estação Mogi das Cruzes (Centro), ao lado da passagem de nível, que deve contemplar uma passarela adequada aos munícipes, com segurança e acessibilidade”, disse a administração municipal.
“Por fim, a Prefeitura de Mogi das Cruzes esclarece que a assinatura do documento entre a Prefeitura e a CPTM, no final de fevereiro, foi necessário para garantir de forma legal, frente à liminar inicial obtida pela administração municipal, o prazo para que a passagem em nível possa permanecer aberta até julho e que as providências necessárias possam ser adotadas”, conclui a nota.
De acordo com a CPTM, o encerramento da passagem é fundamental para “aumentar a velocidade de circulação dos trens e diminuir o intervalo médio entre composições no trecho entre Mogi das Cruzes e Guaianases dos atuais oito para sete minutos, beneficiando os mais de 680 mil passageiros de toda a Linha 11-Coral e dos municípios de Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos e São Paulo, além dos passageiros do próprio município”.
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