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A Polícia Federal (PF) realizou, na quinta-feira (26), uma operação com o objetivo de coletar provas acerca de autoria e materialidade em investigação de crimes contra a ordem tributária, descaminho, falsidade documental e lavagem de dinheiro.
Na ação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Mogi das Cruzes – em uma residência e um escritório de contabilidade -, além de um em Balneário Camboriú (residência) e outro em Itajaí (empresa), ambas cidades de Santa Catarina.
Foram apreendidos cerca de 170 mil reais em espécie, 10 mil dólares, 1 mil euros, além de documentos, IPAD e telefones celulares, informou a Polícia Federal.
Ainda segundo a PF, a investigação é fruto de diversas autuações da Receita Federal, que constatou que os investigados simularam dezenas de operações de importação mediante a constituição de empresas fictícias, utilizando-se de interpostas pessoas para figurarem nos quadros sociais das empresas e de diversos outros documentos com dados falsos para realização de fraudes em faturas comerciais e importações, a fim de pagarem menos tributos e ocultarem os reais adquirentes.
A estimativa é que R$ 100 milhões foram movimentados em importações fraudulentas entre os anos de 2020 a 2022. As penas para os crimes em questão podem ultrapassar 20 anos de reclusão.
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