Às 5h da manhã desta quarta-feira (4), equipes da Peralta Ambiental, nova empresa responsável pela limpeza pública em Mogi das Cruzes, iniciaram a execução dos serviços na cidade.
De acordo com a Prefeitura, o foco neste primeiro momento é a coleta do lixo domiciliar, que requereu um esforço adicional para atendimentos além do cronograma fixo. Isso porque, entre o encerramento do último contrato (CS Brasil) e o início da vigência do atual (Peralta), foram identificados alguns desatendimentos, referentes ao cronograma da madrugada desta quarta-feira (4).
A administração municipal afirmou que trata-se de uma situação pontual, temporária e que deve ser sanada ao longo dos próximos dias. A previsão é que, além da agenda permanente, as equipes atuem nesta quinta-feira (5) em trechos da região do Oropó, Jardim Esperança, Mogi Moderno, Vila Natal, Conjunto Santo Ângelo e Jundiapeba.
Ao todo, a nova empresa disponibilizou frota composta por 20 caminhões, sendo sete zero quilômetro, informou a Prefeitura, lembrando que não haverá alteração no serviço prestado à população.
O contrato emergencial de seis meses com a CS Brasil, antiga responsável pela coleta do lixo, chegou ao fim no dia 31 de julho. A Prefeitura de Mogi das Cruzes explicou que o fato de existir um projeto de Parceria Público-Privada da gestão passada sub judice (aguardando determinação judicial) impossibilitou a Prefeitura de colocá-lo em atividade ou até mesmo de estudar uma nova PPP em tempo hábil, o que tornou mais viável realizar uma nova contratação emergencial por seis meses, modelo que foi recusado pela CS Brasil.
“Temos feito desde as 5h todo o processo de coleta e limpeza. É claro que vivemos uma fase de transição e ajustes serão necessários nesses primeiros dias, mas é um processo que corre dentro da legalidade, é uma transição positiva e temos a situação sob controle”, disse o prefeito Caio Cunha.
A atual gestão afirmou que já desenvolve estudos para a elaboração de um novo projeto de Parceria Público-Privada para os serviços de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos da cidade, acrescentando que o antigo projeto foi rejeitado em especial porque abria a possibilidade da instalação de um aterro sanitário na cidade.
“Não aceitamos a possibilidade de implantação de um aterro na cidade, então tentamos alterar o projeto, porém não houve interesse da empresa em alterar. Entendemos então que precisaríamos criar uma nova PPP e esse é um trabalho já iniciado, porém que não se conclui em seis meses, razão pela qual optamos pelo contrato emergencial”, acrescentou o prefeito.
O contrato atual tem vigência de 180 dias. Ele não é passível de renovação, portanto, passados esses seis meses, se o projeto da nova PPP ainda não estiver concluído, a Prefeitura afirmou que abrirá concorrência pública, conforme a Lei 8.666/93.