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MUVE: Museu Virtual da Educação, em Mogi, será reaberto nesta sexta

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Nesta sexta-feira (3), às 15h, será realizada a solenidade de reabertura do MUVE (Museu Virtual da Educação), em Mogi das Cruzes. O local estava fechado devido às restrições da pandemia contra a Covid-19.


Situado na rua Coronel Souza Franco, no Centro Histórico da cidade, o equipamento receberá visitas mediante agendamento e seguindo os protocolos sanitários.

O MUVE é um museu tecnológico, que tem como objetivo propagar de forma interativa a história de Mogi das Cruzes. Ele é dotado de recursos de última geração, por meio dos quais o público tem a oportunidade de conhecer a trajetória da cidade, a partir de temas como desenvolvimento, meio ambiente, manifestações culturais, história e personalidades. São transmitidas, portanto, informações sobre o passado, presente e futuro de Mogi das Cruzes, destacando também os atrativos turísticos da cidade.


O casarão onde o MUVE foi instalado passou por um processo de restauro, a partir de um convênio firmado entre a Administração Municipal e o Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID) da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania. 


O museu foi inaugurado em junho do ano passado, porém, em função da pandemia, não foi possível receber o público. Agora, ele passará a atender pequenos grupos e os interessados em visitá-lo poderão fazer agendamentos, a partir da próxima quarta-feira (8), das 9h às 16h, pelo telefone 4798-6900. 

De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, os alunos da rede municipal também passarão a frequentar o espaço. Uma formação, realizada em parceria pelas secretarias de Educação e Cultura e Turismo para professores do ensino fundamental da rede municipal, têm destacado a importância do MUVE no processo pedagógico como fonte de conhecimento e descobertas nas áreas de cultura, ciência e tecnologia. O curso está em andamento e será concluído em dezembro. 

Foto: Ney Sarmento/PMMC

História

O museu tem como patrono o professor João Cardoso de Siqueira Primo, que construiu o casarão para morar com sua família em 1920 e dedicou mais de 30 anos ao magistério. Situado na antiga Rua Municipal, ele tem estilo neoclássico e apresenta características típicas do século XIX, nobre e simétrica, ostentando arquitetura imponente. É o único exemplar remanescente de casa neoclássica na região central da cidade, tendo, portanto, grande relevância histórica e arquitetônica.

Além de moradia particular, o casarão serviu por muitos anos como pensão, abrigando inúmeros cidadãos, tanto anônimos quanto ilustres, que integram a memória social e cultural do município. O casarão foi construído com tijolos de barro, tem portas e janelas de madeira em pinho de Riga (madeira nobre e importada, originária do Leste Europeu), vidros trabalhados e assoalho desenhado em madeira. Tem ainda recuos nas laterais, frente e fundo, além de elevação do piso, com porões de ventilação. Ele está em processo de tombamento pelo Comphap e fica no raio de proteção de 300 metros a partir das Igrejas do Carmo.

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