Após um longo período de crescimento, o número total de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em Mogi das Cruzes registrou queda nos últimos meses, segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal de Assistência Social em audiência pública de prestação de contas realizada na manhã de terça-feira (17) na Câmara de Mogi das Cruzes.
Em fevereiro deste ano, eram 45.819 famílias em pobreza ou extrema pobreza na cidade. Em junho, o número caiu para 38.984, mesmo tendo aumentado o valor da renda per capita considerada pobreza, de R$ 210 para R$ 219.
Ainda segundo os dados apresentados pela pasta, houve um recuo, também, no total de beneficiários atendidos pelo Bolsa Família – eram 36.297 em janeiro e o número caiu para 35.604 em agosto.
Já pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas idosas e pessoas com deficiência, foi registrado aumento de 9.744 beneficiários no início deste ano para 10.222 ao final do segundo quadrimestre.
Conforme exposto pela secretária municipal de Assistência Social, Celeste Gomes, ao lado de sua adjunta, Adriana Ferreira dos Santos, o município investiu cerca de R$ 24,3 milhões por meio do Bolsa Família e aproximadamente R$ 13,5 milhões com o BPC no período.
A pasta informou, ainda, que o município tem atualmente 449.955 pessoas (segundo o Censo 2022 do IBGE) e 153.054 delas, o que corresponde a 34% do total, estavam no Cadastro Único (CadÚnico) no segundo quadrimestre de 2023.
A audiência de prestação de contas da Secretaria Municipal de Assistência Social foi conduzida pelo presidente da Comissão Permanente do Legislativo de Assistência Social, Cidadania e Direitos Humanos, Osvaldo Silva (REP). Também participaram da audiência os vereadores Inês Paz (PSOL) e Edson Santos (PSD), integrantes do colegiado parlamentar, além de Malu Fernandes (SD) e Eduardo Ota (Podemos).
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