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MOGI DAS CRUZES

Mogi das Cruzes perdeu 4.372 postos de trabalho entre março e abril, diz Caged



Há pouco mais de dois meses em quarentena, com restrições de isolamento que mantêm a maior parte do comércio fechada, Mogi das Cruzes perdeu, entre março e abril, 4.372 postos de trabalho, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.



Depois de fechar o primeiro bimestre com saldo positivo de 1.368 postos de trabalho, a cidade deixou de contar com 1.645 vagas em março e amargou a perda de mais 2.727 em abril, quando a quarentena se estendeu ao longo de todo o mês. As variações negativas foram de -1,67% e -2,81%, respectivamente.



O Caged aponta que, em nível nacional, o setor que apresentou maior variação negativa no último mês foi o da construção, com -3,04%, que representa a perda de 66.942 postos de trabalho; na sequência vem o da indústria, com variação de -2,59% (195.968 postos a menos); o do comércio, com variação de -2,50% (230.209 postos a menos); o de serviços, com variação de -1,97% (362.378 postos a menos); e, por fim, o da agricultura, com variação de -0,33 (4.999 postos a menos).



Alto Tietê

Mogi foi o município do Alto Tietê que fechou os meses de março e abril com o maior saldo negativo de postos de trabalho, segundo os dados do Caged. Em Itaquaquecetuba, a perda foi de 2.320. Suzano perdeu 1.817 postos. Em Poá foram 849 postos a menos.



No geral, a região deixou de contar com 11.199 postos de trabalho no último bimestre, sendo que nenhuma das dez cidades fecha o mês com saldo positivo desde fevereiro.

Confira abaixo as estatísticas completas:

CidadeSaldo de marçoSaldo de abril
Arujá-120-598
Biritiba Mirim-148-16
Ferraz de Vasconcelos-57-404
Guararema-136-181
Itaquaquecetuba-790-1.530
Mogi das Cruzes-1.645-2.727
Poá-225-624
Salesópolis-2-5
Santa Isabel-63-111
Suzano-407-1.410
Fonte: Caged

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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP