Mogi das Cruzes está na 24ª melhor posição entre os 100 maiores municípios do Brasil no ranking do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM). O município ganhou uma posição na década (entre 2007/2008 e 2017/2018) e ganhou seis posições em comparação com o ano anterior.
Entre as quatro áreas analisadas, Mogi das Cruzes teve sua melhor posição em Segurança: 7ª posição. As posições nas outras áreas foram: 11ª em Educação; 32ª em Saúde; e 48ª em Saneamento e Sustentabilidade.
“Fico muito satisfeito com os números, que mostram não apenas avanços significativos em áreas onde há grande demanda por parte da população, mas principalmente que a nossa gestão está no caminho certo, e que mesmo com todas as dificuldades econômicas, estamos melhorando”, disse o prefeito Marcus Melo.
Na última década, a cidade melhorou sua posição no ranking em três áreas, perdendo posição em uma área: Educação (+ 2 posições); Saúde (+ 42 posições); Segurança (+ 2 posições); e Saneamento e Sustentabilidade (- 24 posições).
“Nosso maior crescimento foi na saúde, área que recebeu novos equipamentos e profissionais e segue sendo incrementada. Mogi também apresenta ótima posição na segurança, que é um clamor da população. A educação mantém o padrão de atendimento elevado e, no saneamento, estamos avançando de forma gradativa, atendendo, sobretudo, os bairros”, acrescentou Melo.
Confira abaixo mais detalhes do Índice dos Desafios da Gestão Municipal (IDGM).
Educação
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ensino Fundamental I
Mogi das Cruzes alcançou 6,8 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental I na rede pública em 2017, nota maior que a média dos 100 maiores municípios do país analisados, ficando na 9ª melhor posição entre eles nesse ano. Em 2007, ocupava a 29ª melhor posição com uma nota maior que a média dos 100 municípios. O indicador cresceu 2,10 pontos entre 2007 e 2017. Essa foi a 8ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 4.9 p.p. da taxa de aprovação e de crescimento de 1,80 ponto da nota média dos alunos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O número de alunos matriculados no Ensino Fundamental I da rede pública no município caiu de 29.080 para 26.289 entre 2007 e 2017.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ensino Fundamental II
Mogi das Cruzes alcançou 4,8 pontos no Ideb do Ensino Fundamental II na rede pública em 2017, nota maior que a média dos 100 maiores municípios analisados, ficando na 27ª melhor posição entre eles nesse ano. Em 2007, ocupava a 34ª melhor posição com uma nota maior que a média dos 100 municípios. O indicador cresceu 0,90 ponto entre 2007 e 2017. Essa foi a 29ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 6,20 p.p. da taxa de aprovação e de crescimento de 0,60 ponto da nota média dos alunos no Saeb. O número de alunos matriculados no Ensino Fundamental II da rede pública no município caiu de 25.092 para 18.094 entre 2007 e 2017.
Crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creche
A estimativa de atendimento das crianças de 0 a 3 anos em creche em 2018 foi de 48,83%, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. O município tinha a 15ª melhor posição no indicador nesse conjunto de municípios em 2018. Havia 8.538 crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creche em 2008. Em 2018, o número de matrículas foi para 11.266. Essa variação correspondeu a 31,95% de crescimento das matrículas entre 2008 e 2018.
Crianças de 4 a 5 anos matriculadas na pré-escola
A estimativa de atendimento das crianças de 4 a 5 anos por pré-escola no município de Mogi das Cruzes em 2018 foi de 100,00%, maior que a média dos 100 maiores municípios do país. O município tinha a 1ª melhor posição no indicador nesse conjunto de municípios em 2018. Havia 11.331 crianças de 4 a 5 anos matriculadas em pré-escola em 11.331. Em 2008, o número de matrículas foi para 11.723. Essa variação correspondeu a 3,46% de crescimento das matrículas entre 2008 e 2018.
Saneamento
Coleta de resíduos domiciliares
Estima-se que 92,14% da população de Mogi das Cruzes tenha sido atendida por serviço de coleta de resíduos domiciliares em 2018, percentual inferior à média dos 100 maiores municípios do Brasil analisados nesse ano. Esse resultado colocou a cidade na 94ª melhor cobertura entre as analisadas. O município ocupava a 45ª posição em 2009, com uma taxa de cobertura igual a 98,60%. Sua população foi de 392.196 para 440.769 residentes entre 2011 e 2018. A população atendida por coleta de resíduos variou de 392.196 para 406.140 residentes.
Abastecimento de água
Mogi das Cruzes alcançou 99,70% da população atendida por serviço de abastecimento de água em 2018. Esse percentual foi superior à média das 100 maiores cidades do país. O município apresentou o 37º melhor atendimento entre as cidades analisadas nesse ano. A população atendida com abastecimento de água era igual a 376.115, em 2008, e foi para 439.431 residentes, em 2018. Estima-se que o número de residentes não atendidos por abastecimento de água tenha chegado a 1.338 nesse último ano.
Atendimento de esgoto
Mogi das Cruzes alcançou 85,90% da população atendida por serviço de coleta de esgoto em 2018. Esse percentual foi superior à média das 100 maiores cidades do país. O município teve o 38º lugar em atendimento entre as cidades analisadas nesse ano. A população atendida com coleta de esgoto era igual a 330.753, em 2008, e foi para 378.618 residentes, em 2018. Estima-se que o número de residentes não atendidos por coleta de esgoto tenha chegado a 62.151 nesse último ano.
Tratamento de esgoto
Estima-se que 48,03% do esgoto gerado em Mogi das Cruzes em 2018 tenha sido tratado. Esse índice foi menor que o índice médio de tratamento de esgoto nas 100 maiores cidades do país. Nesse ano, o município teve o 54º lugar entre os municípios considerados. Em 2008, o índice de tratamento foi de 32,51% e o município ocupou a 47ª melhor posição entre os 100 municípios. O volume de esgoto tratado na cidade passou de 4.926 mil m³/ano para 3.845 mil m³/ano entre 2008 e 2018. O volume de esgoto não tratado em 2018 foi estimado em 10.409 mil m³/ano.
Índice de perda de água
Mogi das Cruzes apresentou 53,07% de perdas no processo de distribuição de água em 2018. Nesse ano, o volume distribuído foi estimado em 26.572 mil m³. O volume de água perdida foi de 22.648 mil m³. O município possuía a 79ª melhor posição no índice de perdas entre as 100 maiores cidade do Brasil em 2018. Em 2008, sua posição entre esses 100 municípios era a mesma que a do último ano analisado. No primeiro ano, o índice de perdas na distribuição de água correspondeu a 58,71%; o volume produzido foi igual a 20.312 mil m³/ano; e o perdido foi de 21.547 mil m³/ano.
Saúde
Taxa de mortalidade infantil
A taxa de mortalidade infantil em Mogi das Cruzes foi igual a 9,46 por mil nascidos vivos em 2017, menor que a média dos 100 maiores municípios do país. Essa foi a 27ª menor taxa de mortalidade infantil nesse ano. Entre 2007 e 2017, a taxa de mortalidade caiu 29,14% no município. Essa variação foi a 27ª melhor entre os 100 municípios. Foram registrados 77 óbitos infantis em 2007. Em 2017, o número foi para 60. A variação no período foi de -22,08%, a 35ª melhor entre os 100 municípios. O maior número de mortes infantis no município ocorreu na fase neonatal precoce. Foram registradas 25 mortes nessa fase, o que representa 41,67% das mortes infantis nesse ano. Estima-se que 84,00% das mortes nessa fase tenham ocorrido por causas evitáveis.
Proporção de nascidos vivos com sete ou mais consultas pré-natal
A proporção de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal foi igual a 82,02% em Mogi das Cruzes em 2017. Essa proporção foi maior que a média dos 100 maiores municípios do país nesse ano, situando a cidade na 15ª melhor posição. O indicador de atendimento pré-natal melhorou no município entre 2007 e 2017. Em 2007, Mogi das Cruzes ocupava a 49ª posição, com uma proporção de 671 nascidos vivos com mais de sete consultas por mil nascidos vivos. A variação do indicador no município entre os anos analisados foi a 25ª melhor entre os 100 municípios. O número de nascidos vivos saiu de 5.770 e foi para 6.345. O número de nascidos vivos com sete ou mais consultas era de 3.871 e chegou a 5.204. Por fim, nota-se uma relação positiva entre escolaridade da mãe e proporção de nascidos vivos com sete ou mais consultas. Em média, no município, as mães com 12 anos de estudo ou mais apresentaram uma proporção 21,70 p.p. superior à das mães que completaram até três anos de estudo.
Cobertura das equipes de atenção básica
A taxa de cobertura da população por equipes de atenção básica em Mogi das Cruzes alcançou 51,20% em 2018, taxa inferior à média dos 100 maiores municípios do Brasil. O município apresentou a 69ª melhor cobertura nesse ano. Em 2008, Mogi das Cruzes apresentava uma taxa de cobertura de 32,19%, 19,01 p.p. inferior à alcançada em 2018. Mogi das Cruzes ocupava a 25ª posição no ranking de municípios no primeiro ano analisado. Estima-se que sua população tenha variado de 375.268 pessoas em 2008 para 440.769 pessoas em 2018. A população coberta pela atenção básica variou de 119.545 pessoas para 225.674 no período.
Taxa de mortalidade prematura por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)
Foram registradas 727 mortes prematuras por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) em Mogi das Cruzes em 2017. Essa quantidade resultou em 337,80 óbitos por 100 mil habitantes entre 30 e 69 anos, taxa maior que a média dos 100 maiores municípios do país nesse ano. A cidade tinha a 68ª menor taxa de mortalidade por DCNT entre os 100 municípios. A taxa de óbitos por DCNT em 2017 foi menor que a registrada em 2007. A variação foi de -17,54% no período. As causas prevalentes de morte no grupo de DCNT decorreram de doenças cardiovasculares em 2017. Foram 409 mortes por essa causa nesse ano, o que representou 56,34% do total de mortes por DCNT.
Segurança
Homicídios
A taxa de homicídios em Mogi das Cruzes variou de 12,40 por 100 mil habitantes para 5,99 por 100 mil habitantes entre 2007 e 2017. Nesse último ano, a cidade apresentou uma taxa menor que a média dos 100 maiores municípios do Brasil, ocupando a 2ª melhor posição no ranking. O número de homicídios em Mogi das Cruzes passou de 45, em 2007, para 26, em 2017, uma variação de -42,22% no período. As maiores vítimas de homicídios no município: homens, 80,77% do total em 2017, amarelos ou indígenas, 0,00%, e jovens, 50,00%. Ademais, estima-se que 38,46% dos homicídios no município nesse ano tenha envolvido o uso de arma de fogo.
Óbitos no trânsito
A taxa de óbitos no trânsito alcançou 13,83 por 100 mil habitantes em Mogi das Cruzes em 2017. Nesse ano, o município apresentou uma taxa menor que a média dos 100 maiores municípios do Brasil, ficando na 53ª melhor posição. A taxa de óbitos variou -21,57% entre 2007 e 2017. Foi uma variação maior que a variação média dos 100 municípios analisados (27,28%). Foram registrados 60 óbitos no trânsito na cidade em 2017, número menor que o registrado em 2007. A maior parte dos óbitos no trânsito no município envolveu pedestres: 19 óbitos, o que representa 31,67% do total de vítimas no trânsito em 2017.
*com informações do IDGM (Índice dos Desafios da Gestão Municipal)