A minuta do Plano Municipal de Cultura de Mogi das Cruzes, que vem sendo criado por meio de lei, foi aprovada em uma audiência pública realizada na última quarta-feira (17), que contou a presença do vereador Marcos Furlan, que preside a Comissão Especial de Cultura, Esporte e Turismo da Câmara Municipal; do secretário municipal de Cultura e Turismo, Mateus Sartori; e de membros do Conselho Municipal de Cultura (Comuc).
Junto de seus anexos, a minuta reúne as metas e diretrizes do plano, que é uma demanda antiga da cidade, onde já existem planos de outras áreas, como Saúde, Educação e Mobilidade.
Na audiência, foi feita a leitura da minuta da lei e os participantes puderam solicitar alterações, que foram aprovadas pelos presentes. Também foram apresentados os eixos, metas e ações do plano. Os participantes se manifestaram com dúvidas, críticas e solicitações de alterações ou inclusões de metas e ações.
As sugestões apresentadas, que trataram de temas como viabilização de um Estúdio de Cinema e a continuidade dos projetos sinfônicos desenvolvidos no município, foram registradas em ata e, segundo a Prefeitura, até 26 de julho, receberá inserções e correções por parte da comissão responsável pela sistematização do Plano Municipal de Cultura. Depois, a minuta precisará ser aprovada pelo Conselho Municipal de Cultura e, posteriormente, pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes. A previsão é de que este processo seja concluído até o fim de 2019.
As discussões sobre o plano começaram com o programa Diálogo Aberto, que, segundo a Prefeitura, já ouviu mais de 16 mil pessoas, por meio de fóruns, seminários e conferências realizados ao longo dos últimos anos.
Todo o processo envolvendo a elaboração do plano contou com intensa participação do COMUC, representado principalmente por sua presidente, Priscila Nicoliche. “Este plano é a ferramenta que teremos para avançarmos na gestão cultural da cidade, de forma organizada e planejada, e todos nós precisamos ficar de olhos na execução dele. Afinal, foi um documento construído de forma democrática e com a participação de todos”, disse ela.
O vereador Marcos Furlan também destacou a importância de a cidade passar a contar com um Plano Municipal de Cultura. “É extremamente importante a cidade ter um plano de cultura, pois é uma área que gera emprego, renda e ajuda no desenvolvimento econômico da cidade”.