Desde que o Minha Casa Minha Vida foi relançado no ano passado, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as regras e critério do programa de habitação popular do governo federal.
O Minha Casa Minha Vida é dividido em faixas de renda, o que significa que a modalidade em que cada pessoa poderá se enquadrar no programa depende de qual a renda da família em que ela está inserida.
Em agosto, o governo federal reajustou os valores máximos de renda para que as famílias se enquadrem nas Faixas 1 e 2 – essas faixas são voltadas à população de renda mais baixa e oferecem melhores condições para conquistar a casa própria.
Na Faixa 1, o teto de renda bruta mensal familiar passou de R$ 2.640 para R$ 2.850. Nessa faixa, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal.
Na Faixa 2, o teto passou de R$ 4.400 para R$ 4.700. Não houve mudanças na Faixa 3, que segue válida para famílias com renda mensal de até R$ 8 mil.
As famílias que se enquadram nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios mais elevados do governo. Além disso, as taxas de juros do financiamento habitacional são inferiores. Confira a seguir:
- Faixa 1: a taxa varia de 4% a 5% ao ano;
- Faixa 2: a taxa fica entre 4,75% e 7% ao ano;
- Faixa 3: pode chegar a 8,16% ao ano.
Como ter acesso ao Minha Casa Minha Vida
No caso de financiamento, beneficiários das Faixas 1, 2 e 3 devem procurar a Caixa Econômica Federal para simular a compra do imóvel dentro das regras do programa. Já beneficiários da Faixa 1 que almejam o subsídio de até 95% do governo devem se cadastrar no cadastro habitacional de seu município junto á Prefeitura e aguarda a disponibilidade da entrega de novos empreendimentos em sua região.