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MOGI DAS CRUZES

Meta da Prefeitura de Mogi das Cruzes é plantar 21 mil árvores até o fim de 2020



Na quarta-feira (20) foi apresentado, na Ilha Marabá, em Mogi das Cruzes, o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), instrumento legal que deverá ser utilizado para direcionar ações do município na conservação e recuperação da vegetação urbana e rural, como proteção dos rios, produção de água e conforto térmico.



No evento de lançamento do plano, o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel Teixeira de Lima, afirmou que Mogi das Cruzes possui, atualmente, 52 mil árvores mapeadas em sua área urbana (com exceção da Serra do Itapeti e de outras áreas preservadas). Segundo ele, a meta da atual gestão (2017-2020) é plantar 50 mil novas árvores, entre ações do poder público e da iniciativa privada. Desde 2017, 29 mil já foram plantadas, ou seja, ainda faltam 21 mil árvores até o fim de 2020.



De acordo com o Plano Municipal da Mata Atlântica, do total de árvores existentes hoje na cidade, 8.735 estão no Botujuru, 3.214 em Cezar de Souza, 3.162 no Mogi Moderno, 1.218 em Braz Cubas, 1.213 no Jardim Universo, 344 no Conjunto do Bosque, 237 no Parque Olímpico, 219 no Jardim São Pedro e 187 no Jardim Layr. O mapeamento completo não foi divulgado.



O estudo também desenvolveu um Mapa de Calor em Mogi das Cruzes, segundo a cobertura arbórea da cidade. Regiões com mais árvores possuem temperaturas menores, enquanto áreas com menos árvores são mais quentes. De acordo com a pesquisa, a temperatura pode variar em até 14 graus, de acordo com a realidade.



Mapa de calor de Mogi das Cruzes
(Reprodução: Plano Municipal da Mata Atlântica)

As informações já têm auxiliado a Prefeitura de Mogi das Cruzes a realizar ações de plantio de árvores, priorizando as regiões com menor cobertura verde. “O Parque da Cidade, por exemplo, já aparece como um ponto verde (mais frio) na mancha urbana da cidade. Isso é resultado da arborização na região”, disse o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, lembrando que o parque chega a ter seis graus a menos do que seu entorno.

“É um diagnóstico muito amplo e bem elaborado, que nos auxilia a desenvolver ações voltadas para a preservação e a recuperação de áreas, além de medidas como a arborização de Mogi das Cruzes”, concluiu Daniel.

Apoio acadêmico

A Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) foi parceira na elaboração do Plano Municipal da Mata Atlântica, que traz números, gráficos e imagens da realidade ambiental.

A professora Maria Santina de Castro Morini, da área de Biologia da UMC, teve participação direta na elaboração do plano e explica que as informações foram coletadas a partir de um amplo trabalho de campo, realizado por professores, alunos e que contou com o apoio de técnicos da Secretaria do Verde: “É um diagnóstico que proporciona informações úteis para a cidade e algo que realizamos com muito empenho e dedicação”, disse.

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