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Com os registros das primeiras chuvas mais fortes, características desta época do ano, a prefeita eleita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli, realizou uma reunião na manhã de sexta-feira (20) com o objetivo de evitar – ou ao menos reduzir – os danos causados pelas chuvas, como enchentes, alagamentos, quedas de árvores e falta de energia.
Participaram do encontro os futuros responsáveis pelas secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social, Segurança Pública, Esporte e Defesa Civil, além do vice-prefeito eleito, Téo Cusatis.
“Estaremos com todas as secretarias envolvidas num grande mutirão de trabalho e já entramos num estado geral de alerta para a Operação Verão para que possamos, caso necessário, acionar as equipes e minimizar qualquer dano ou prejuízo à população”, disse Mara Bertaiolli.
Em paralelo a esse trabalho, Téo Cusatis, coordenador da Comissão de Transição, solicitou que todos os envolvidos façam um mapeamento de eventuais ações definidas pela gestão atual, inclusive vistoriando os pontos considerados críticos. Segundo ele, o objetivo é fazer um levantamento completo que aponte quais são as providências já tomadas e/ou planejadas para o período de chuvas, que se iniciam em 1º de dezembro e se estendem até o final de março.
“Nós queremos saber se houve desassoreamento de córregos e rios, se o piscinão está em condições de uso, se a bomba está funcionando, assim como as sirenes de alerta das áreas de risco de alagamentos e, principalmente, qual o estoque que teremos caso precisemos alojar alguma família mogiana”, afirmou o vice-prefeito.
O Plano Preventivo de Defesa Civil apresentado pela atual administração à Comissão de Transição da gestão eleita aponta 28 áreas de risco de deslizamentos, 36 com alerta para enchentes e inundações e 20 pontos suscetíveis de alagamentos.
Na avaliação do coronel Eli Nepomuceno, ex-secretário de Segurança de Mogi e integrante da comissão de transição da gestão eleita, é importante que todas as secretarias e órgãos estejam informados e alinhados sobre as ações a serem adotadas em casos de necessidade para garantir atendimento adequado e ágil em possíveis ocorrências. “Temos trabalho o ano inteiro em conjunto com a Defesa Civil, mas as atenções precisam se redobradas neste período, com a integração de toda a estrutura, provisionamento de materiais, alimentos e demais insumos, equipamentos e agentes de plantão”, disse o coronel.
A informações atualizadas foram solicitadas pela Comissão de Transição da Gestão 2025-2028 à atual administração na sexta-feira e o grupo de trabalho voltará a se reunir na próxima semana para definição das próximas ações.
