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Trabalhadores dos Correios de todo o país anunciaram uma greve geral a partir desta quarta-feira (11) e por tempo indeterminado. A paralisação foi oficializada pela Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios).
Os funcionários reivindicam reajuste salarial de 3,43% e a manutenção de benefícios – como a inclusão de pai e mãe no plano de saúde -, além de se posicionarem contra a privatização dos Correios, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e confirmada recentemente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo os trabalhadores, a empresa foi convidada a negociar, mas se negou. Os Correios se defendem dizendo que participaram de dez encontros em mesas de negociação com os funcionários.
“A direção da ECT e o governo querem reduzir radicalmente salários e benefícios para diminuir custos e privatizar os Correios”, diz a nota publicada pela Fentect, que completa: “Entregar o setor postal a empresários loucos por lucro. Jogar no lixo o atendimento a todos os cidadãos, a segurança nacional envolvida nas operações, a integração nacional promovida pelos Correios! Infelizmente não restou alternativa. Para manter nosso Acordo Coletivo, repor as perdas aos salários e manter os empregos vamos ter que lutar. E tem que ser todo mundo junto e unido em cada setor e nacionalmente!”.