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O Governo de SP anunciou, no início da tarde desta sexta-feira (10), em coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes, que a região do Alto Tietê avançou para a fase 3 (amarela) do Plano São Paulo, ganhando permissão para adotar novas flexibilizações na quarentena.
Além do Alto Tietê, evoluíram à fase amarela as regiões de Registro e Baixada Santista, além da sub-região Oeste da Grande São Paulo. Já as regiões interioranas de Piracicaba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba passaram da fase vermelha para a laranja. Confira abaixo o mapa atualizado.
Com o avanço, o Alto Tietê, que inclui as cidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba Mirim, Salesópolis e Guararema, poderá iniciar, a partir da próxima segunda-feira (13), a retomada no funcionamento de restaurantes, salões de beleza e academias, além de iniciar a contagem regressiva para reabertura de espaços e eventos culturais com público sentado. Também poderão ser retiradas as restrições impostas à abertura de escritórios e concessionárias. Veja abaixo mais detalhes sobre os protocolos de reabertura na fase amarela.
Vale ressaltar, porém, que a liberação das atividades depende de decretos municipais, emitidos por parte das prefeituras das região – elas, no entanto, têm manifestado interesse em flexibilizar a quarentena.
Os critérios avaliados pelo governo estadual para definir mudanças no Plano SP são os números de casos confirmados e mortes por coronavírus, assim como a ocupação de leitos nas determinadas regiões.
Protocolos de reabertura da fase amarela
Restaurantes – O atendimento presencial com consumo local em restaurantes, bares e similares se limitará a ambientes ao ar livre ou arejados, com obrigatoriedade de assentos. Além disso, é necessário que a ocupação máxima seja de 40% da capacidade dos assentos e que o funcionamento ocorra por no máximo 6 horas, até as 17h. Além disso, clientes e funcionários devem usar máscara em todos os ambientes.
Academias – Serão reabertas com ocupação máxima de 30% da capacidade, funcionamento máximo por 6 horas diárias, uso obrigatório de máscaras e entrada de clientes apenas com agendamento prévio. Serão permitidas apenas aulas e práticas individuais e os equipamentos devem ser limpos ao menos três vezes ao dia. O uso de chuveiros nos vestiários deve ser suspenso, mantendo apenas os banheiros abertos.
Salões de beleza – Poderão funcionar com ocupação máxima de 40% da capacidade, funcionamento máximo por 6 horas diárias, uso de máscaras e adoção de protocolos geral e específicos para o setor.
Eventos culturais – O início de atividades culturais, eventos e convenções com público sentado será autorizado após 28 dias consecutivos da região na fase amarela. Para estes setores, será necessário ter ocupação máxima de 40% da capacidade do local, funcionamento máximo de 6 horas por dia, público sentado e assentos com distanciamento mínimo de 1,5 metro e uso obrigatório de máscara. A venda de ingressos deve ser exclusivamente online, para assentos marcados e horários pré-agendados e será necessário controlar o acesso e o número de pessoas, observando a lotação máxima. O consumo de alimentos e bebidas deverá ser suspenso, garantindo que todos mantenham o uso das máscaras.
*Grandes eventos e demais atividades culturais que geram aglomeração serão autorizados após 28 dias consecutivos do estado de São Paulo na fase verde. As medidas incluem ocupação máxima de 60% da ocupação, uso de máscara e marcações para delimitar a distância entre as pessoas (que poderão ficar em pé). As vendas de ingresso devem ser exclusivamente online, com horários pré-agendados e será necessário haver controle do acesso e o número de pessoas, observando a lotação máxima.
Quarentena
A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor em todo o Estado desde o dia 24 de março. Por seis vezes, o Governo de São Paulo determinou a prorrogação da quarentena com o objetivo de reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e garantir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada. O último prazo determinado pelo governo estadual vai até 30 de julho.