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FGTS Futuro: como comprar casa própria com fundo de garantia que ainda vai cair



A partir de abril, a Caixa Econômica Federal vai liberar financiamento de imóveis do Minha Casa Minha Vida por meio da nova modalidade FGTS Futuro, ou seja, depósitos do fundo de garantia que ainda serão feitos pelo empregador.



Na última terça (26), o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) regulamentou o FGTS Futuro para a compra da casa própria e, segundo a Caixa, a modalidade de crédito começará a ser disponibilizada pela instituição em até duas semanas. Ela é voltada exclusivamente a trabalhadores com carteira assinada e salário de até R$ 2.640.



Para ter acesso à modalidade, o cliente deverá autorizar, por meio do aplicativo FGTS, a caução dos créditos disponíveis nas contas do fundo de garantia pelo prazo de 120 meses (10 anos).



Durante a contratação do crédito habitacional, o banco informará ao trabalhador o valor da prestação e a capacidade de pagamento com ou sem os depósitos futuros. Ao optar pelo FGTS Futuro, os depósitos que vierem a ser feitos pelo empregador serão bloqueados na conta vinculada até a quitação total do saldo devedor.



A opção pelo FGTS Futuro pode ser realizada somente no ato da contratação da linha de crédito. Caso o cliente não opte nesse momento, depois poderá fazer uso dos recursos depositados em sua conta vinculada do FGTS, nas situações previstas em lei.

É importante ressaltar que, em caso de demissão, o trabalhador não poderá sacar o saldo da conta atrelado ao financiamento do imóvel. Todo o excedente disponível na conta de FGTS será usado para reduzir a dívida, com exceção do recolhimento da multa rescisória de 40% no caso de demissão, que é exclusiva do trabalhador.

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