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Exportações do Alto Tietê crescem 41,9% no 1º trimestre de 2022, segundo Ciesp



O volume de exportações do Alto Tietê teve uma alta de 41,9% no primeiro trimestre de 2022, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março, a região acumulou US$ 243,2 milhões exportados, enquanto em 2021, este número ficou em US$ 171,3 milhões. Os bons resultados também foram alcançados nas importações, que avançaram 17,6% em relação ao ano anterior. As informações são do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), com base no levantamento feito em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).



No acumulado dos três primeiros meses do ano, os setores que se destacaram na exportação foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, que enviaram para fora do país US$ 60,2 milhões, o que representa 24,7% do total exportado, seguido por papel e cartão com US$ 46,6 milhões (19,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos US$ 20,0 milhões (8,2%). No período, os principais parceiros econômicos foram Estados Unidos, Argentina, Chile e Bélgica.



Já do lado das importações, a região somou US$ 413,4 milhões, número diferente dos US$ 351,5 milhões de 2021, segundo o Ciesp. Os principais produtos comprados foram máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (21,9%), veículos automóveis, tratores (17%) e produtos farmacêuticos (11,7%). A origem dos produtos foi principalmente da China, Japão, Alemanha e Estados Unidos.



Em todo o estado de São Paulo, as exportações chegaram a US$ 15.709 bilhões, uma evolução de 33,8% se comparado com o resultado de US$ 11.738 bilhões do primeiro trimestre de 2021. De janeiro a março, o nível de importação foi de US$ 17.644 bilhões, uma alta de 12,3% em relação aos US$ 15.711 bilhões do ano anterior.



O diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro, ressalta que os resultados são importantes para a recuperação do setor na região. “O aumento dos índices da balança comercial mostra que a indústria está produzindo mais, o que gera mais empregos e colabora para a recuperação econômica”, observa.

O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, lembra que as indústrias paulistas interessadas em prospectar o mercado internacional contam com serviço especializado da entidade para ajudá-las. “Promovemos o desenvolvimento de estudos e análises dos problemas da atividade exportadora e seus reflexos na indústria e orientamos sobre a sistemática de comércio exterior, bem como os aspectos administrativos, fiscais, financeiros e cambiais”, acrescenta.

O diretor Caseiro ressalta ainda, que o Ciesp Alto Tietê oferece o serviço de emissão do Certificado de Origem, documento obrigatório para quem quer comercializar seus produtos no exterior. “O serviço garante tranquilidade e segurança para as indústrias, além de abrir um leque de oportunidades”, analisa.

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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP