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MOGI DAS CRUZES

Escolas e creches municipais de Mogi avançam para nova etapa de flexibilização



As escolas e creches da rede municipal de ensino de Mogi das Cruzes deram mais um passo na retomada das atividades presenciais. Após um período de ajustes, as unidades escolares adequadas ao protocolo sanitário iniciaram o atendimento de 100% da capacidade das turmas sem a necessidade de distanciamento mínimo.



De acordo com a administração municipal, a retomada, feita no período de 8 a 16 de novembro, têm como base os impactos negativos da pandemia na aprendizagem dos estudantes e a melhora significativa nos índices epidemiológicas do município.



Os preparativos começaram no início do mês com a reunião de gestores de escolas municipais e creches subvencionadas. No dia seguinte, as unidades escolares receberam documentos para a organização do retorno 100%: o Decreto 20.469, de 5 de novembro de 2021, que trata da retomada das atividades letivas presenciais sem distanciamento mínimo com tempo de ajuste, o parecer técnico assinado pela Secretaria de Saúde e pela Secretaria de Educação e o protocolo de segurança sanitária atualizado, além de respostas às duvidas apontadas na reunião.



“Fizemos junto à Secretaria de Saúde várias considerações sobre a retomada para assegurar o direito à educação e à aprendizagem dos estudantes da rede municipal. A pandemia trouxe efeitos negativos e perdas relevantes no aspecto da aprendizagem. A Unicef aponta que o Brasil retrocedeu 20 anos, os indicadores atuais do País na Educação remetem ao ano de 2001”, disse o secretário de Educação, André Stábile. 



Nas unidades escolares foram mantidos o uso obrigatório de máscaras e álcool em gel, a higienização constante de superfícies e ambientes, o revezamento dos horários de entrada e saída e de intervalos, a medição de temperatura na entrada e na saída e a ventilação adequada dos espaços.

O atendimento presencial aos alunos passa a ser de segunda a sexta-feira. O retorno é obrigatório para os estudantes, com exceção dos casos em que o aluno possui comorbidades e as escolas que se encontram em obras para adequação aos protocolos sanitários, como acontece com a EM Dr. Álvaro de Campos Carneiro, em Jundiapeba.

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