O empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada e, embora ainda dependa de regulamentação por parte do Ministério da Cidadania, muitos bancos e instituições financeiras já começaram a coletar dados de beneficiários interessados em contratar o crédito.
As taxas de juros já anunciadas por alguns dos bancos geraram repercussão. Isto porque elas podem oscilar entre 79% e 98% ao ano. A Caixa Econômica Federal, entretanto, se comprometeu a oferecer as menores taxas do mercado.
De acordo com Daniella Marques, presidente do banco, o percentual de juros do empréstimo consignado do Auxílio Brasil ainda não foi definido pela Caixa. “Não está definido [o percentual], existe uma governança interna do banco, existe um processo de balanceamento de crédito e definição de taxas, mas o que eu posso dizer é que existe o compromisso da Caixa de que seja feito na menor taxa possível e que a gente praticará a menor taxa do mercado, respeitando os comitês e a governança do banco”, afirmou ela.
A estimativa do governo federal é que mais de 20 milhões de famílias terão acesso à modalidade de empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito descontado na folha de pagamento, que até então estava disponível somente para servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), além de assalariados da iniciativa privada.
Cada beneficiário poderá comprometer até 40% de seu benefício com o empréstimo consignado do Auxílio Brasil. O valor que será considerado para ter acesso ao crédito será de R$ 400 – e não os R$ 600 que serão concedidos somente até dezembro.
Além das famílias que recebem o Auxílio Brasil e aquelas que já tinham acesso ao crédito consignado (trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS), os cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também terão acesso ao crédito consignado, podendo comprometer até 40% de sua renda.
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