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Prefeitos de cidades do Alto Tietê estiveram, nesta quarta-feira (1), na sede do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), onde foram recebidos pela superintendente, Mara Ramos, e a subsecretaria de Recursos Hídricos do Estado, Samanta Souza, para discutir ações emergenciais para conter as enchentes na região.
Representando o Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê), estiveram presentes na reunião os prefeitos Luís Camargo, de Arujá; Eduardo Boigues, de Itaquaquecetuba; Priscila Gambale, de Ferraz de Vasconcelos; Guti, de Guarulhos; Márcia Bin, de Poá; Carlos Chinchilla, de Santa Isabel; e Rodrigo Ashiuchi, de Suzano.
As principais reivindicações dos prefeitos são o desassoreamento de trecho do Rio Tietê, que corta a região, além da abertura das comportas da Barragem da Penha, em São Paulo, para melhor escoamento das águas do Rio.
Durante a reunião, a superintendente do DAEE, Mara Ramos, confirmou que apenas duas comportas da Barragem da Penha estão abertas, pois as outras quatro estão danificadas. Mara disse que a manutenção do equipamento será feita ainda neste mês, bem como a revisão da operação da estrutura hidráulica.
“A Barragem da Penha serve para regular o nível do Rio Tietê, hoje ela está operando de forma mista, com duas comportas abertas e quatro delas permanecem fechadas pois estão em manutenção. É um compromisso nosso acelerarmos essa manutenção e tornar pública as informações sobre a operação da Barragem”, disse a superintendente.
Além disso, segundo Mara, ainda neste primeiro trimestre o DAEE passará a compartilhar as informações sobre a operação da Barragem da Penha com as prefeituras.
Ainda de acordo com a superintendente do DAEE, o desassoreamento de trecho do Rio Tietê entre Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba, deve ocorrer até o final do ano.
“O Governo já estabeleceu como prioridade o desassoreamento deste trecho do Rio Tietê e já temos recursos necessários para isso, precisamos vencer agora outras dificuldades como a adequação de um projeto mais efetivo e adequado à característica do local. Esta região tem ocupações às margens da várzea, o que dificulta a entrada das máquinas. São situações complexas, mas se trabalharmos de forma integrada teremos mais resultados e espero que em janeiro de 2024 tenhamos uma situação completamente diferente da atual”, afirmou ela.
O prefeito de Itaquaquecetuba, Eduardo Boigues reforçou a necessidade de atuação conjunta para minimizar os impactos das chuvas. O município tem sido um dos mais afetados da região com registro de alagamentos há mais de 15 dias. “Avançamos muito nesta reunião técnica e produtiva com discussão de soluções integradas a curto, médio e longo prazo no combate às enchentes e alagamentos da região”, disse ele.
“Foi uma reunião produtiva onde pudemos discutir soluções conjuntas para reparar os problemas atuais de forma emergencial e pensar no futuro para que nossa região não seja mais castigada”, afirmou o prefeito de Arujá, Luís Camargo.
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