O caso de uma passageira de Mogi das Cruzes que teria sido obrigada a desembarcar de um veículo de aplicativo com seu filho autista ganhou repercussão nas redes sociais.
Segundo Patricia Vieira, na última segunda-feira (3) ela chamou um motorista da 99 para levar seu filho à terapia, no entanto, ao entrar no carro, o menino começou a chorar. O motorista, então, teria parado o veículo e os mandado descer no meio da rua.
Confira o depoimento que ela enviou ao Notícias de Mogi: “Estava indo levar meu filho para mais uma terapia e pedi um carro por aplicativo (99). Quando entrei no carro, coloquei o cinto e, ao colocar o cinto no meu filho, que tem autismo severo, ele chorou um pouco. Isso com o carro em movimento. Então o motorista parou, falou que não ia nos levar e mandou descer do carro”.
Patricia contou, ainda, que ao saber que não iria para a terapia – realizada na piscina -, e depois de passar pela situação de estresse, o menino entrou em crise profunda.
Ela chegou a fazer uma publicação no Facebook contando sobre o ocorrido e expondo o nome e foto do motorista. Segundo Patricia, no entanto, a publicação foi removida pela plataforma após uma denúncia por parte do motorista.
O que diz a 99
Procurada pela reportagem, a 99 enviou uma nota dizendo que lamenta o ocorrido e informando que o motorista já foi banido do aplicativo. Confira abaixo e na íntegra:
“A 99 recebeu, por meio das redes sociais, o relato grave da passageira Patrícia Vieira, que teve sua corrida negada por um motorista da plataforma. A empresa lamenta profundamente a situação, e reitera que repudia qualquer tipo de preconceito e tem uma política de tolerância zero em relação a isso.
A empresa orienta e sensibiliza seus motoristas parceiros a atenderem passageiros com gentileza e respeito. Em seus termos de uso, a empresa ressalta que motoristas parceiros não podem selecionar passageiros por quaisquer motivos, além de tratá-los com boa fé, profissionalismo e respeito.
Assim que tomamos conhecimento do caso, banimos o motorista e mobilizamos uma equipe que está buscando contato com Patrícia e seu filho para oferecer todo o apoio e acolhimento necessários. A 99 está disponível para colaborar com a investigação da polícia.
A plataforma reitera que investe continuamente para prevenir esse tipo de situação. A empresa realiza periodicamente rodas de conversas para orientar motoristas parceiros a terem uma postura de respeito e gentileza com todos. Além disso, uma nova plataforma de cursos para 100% dos motoristas com foco em diversidade e cidadania. Entre os módulos está práticas de bom atendimento.
Passageiros e motoristas que tenham sofrido qualquer situação semelhante devem reportar imediatamente para a empresa, por meio de seu app ou pelo telefone 0800-888-8999, para que medidas corretivas sejam adotadas. Trabalhamos 24 horas por dia, 7 dias por semana, para cuidar exclusivamente da proteção dos usuários”.
2 respostas em “Em Mogi, motorista de aplicativo obriga mãe e filho autista a desembarcarem após choro”
Absurdo hoje trabalho em Peruíbe sp com a 99 ja trabalhei em São Paulo e aprendi muito com pessoas trabalhando com uma van de deficiente em Itaquaquecetuba pela Júlio Simões muito bom aprendi muito e são pessoas humildes que já sofrem com tudo e ainda chega uma alma sebosa dessa e faz um absurdo desse tem muito que aprender e ser humilde.
Porque não colocou foto aqui desse verme