Eleições Mogi 2020: saiba quanto custaram as campanhas dos candidatos a prefeito

A três dias do primeiro turno das Eleições 2020, os sete candidatos a prefeito de Mogi das Cruzes já gastaram, juntos, pouco mais de R$ 1,7 milhão em suas campanhas. Os recursos são provenientes de doações, recursos próprios e financiamentos coletivos.

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De acordo com os dados disponibilizados no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o candidato que mais gastou é Marcus Melo, do PSDB. Foram contratados R$ 1.354.623,14, dos quais R$ 963.782,99 já foram pagos.

Na sequência vem Caio Cunha, do Podemos, com gastos de R$ 199.084,78; Rodrigo Valverde, do PT, com R$ 153.608,90; Fred Costa, do PDT, com R$ 28.511,35; Michael Della Torre, do PTC, com R$ 21.478,26; e Felipe Lintz, do PRTB, com R$ 14.847,35.

O candidato Miguel Bombeiro, do PROS, não divulgou os valores gastos até o momento. Ele teve a candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral, no entanto, entrou com recurso e continua em campanha.

Atendendo a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), os candidatos devem respeitar limites de gastos em suas campanhas eleitorais, que tiveram início no dia 27 de setembro. Em Mogi das Cruzes, cada candidato a prefeito poderá gastar até R$ 1.736.080,75 no primeiro turno e até R$ 694.432,30 caso a disputa avance para o segundo turno.

Receita

Ainda segundo as informações disponíveis no site do TSE, Marcus Melo é também o candidato cuja campanha conta com a maior receita dentre os postulantes ao cargo de chefe do executivo municipal de Mogi das Cruzes. São R$ 1.152.100,00, provenientes de doações de partidos (53,1%), doações de pessoas físicas (46,7%) e doações de origem não identificada (0,09%).

Em seguida vem Caio Cunha, com receita de R$ 325.195,00, sendo 92,25% de doações de partidos, 5,5% de recursos próprios, 2,1% de doações de pessoas físicas e 0,05% de financiamento coletivo.

A receita da campanha de Rodrigo Valverde, segundo o TSE, é de R$ 295.997,17, provenientes de doações de partidos (99,7%) e recursos próprios (0,3%).

Na sequência vem Fred Costa, com receita de R$ 150.200,00, sendo 99,8% de doações de partidos e 0,13% de recursos próprios.

Miguel Bombeiro declarou ao TSE R$ 65.000,00, oriundos de doações de partidos.

Já Michael Della Torre declarou receita de R$ 18.000, composta apenas por recursos próprios.

Por fim, de acordo com o TSE, a receita da campanha de Felipe Lintz é de R$ 14.767,00, divididos entre doações de pessoas físicas (90%), recursos próprios (7,2%) e doação de partidos (2,7%).

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Por Leandro Cesaroni

Jornalista graduado pela FIAM e pós-graduado em jornalismo cultural pela FAAP