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MOGI DAS CRUZES

Covid-19: ocupação de leitos de UTI em Mogi das Cruzes chega a 93,5%



A ocupação de UTIs destinada a pacientes com Covid-19 em Mogi das Cruzes alcançou, na manhã desta quarta-feira (3), sua taxa máxima desde o início da pandemia. Segundo dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal, 93,5% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva estão ocupados na cidade.



De acordo com as estatísticas, dos 108 leitos existentes em Mogi, há apenas sete disponíveis, sendo cinco na rede pública e dois na rede particular.

A ocupação de leitos de enfermaria, onde são tratados pacientes com menor complexidade, atualmente é de 80,3%, informa a Prefeitura de Mogi das Cruzes. Dos 173 leitos existentes, 34 estão disponíveis.



Na última semana, a cidade atingiu também suas maiores médias semanais de casos confirmados e mortes decorrentes de Covid-19. Segundo os dados da administração municipal, somente entre 22 de fevereiro e 1 de março foram confirmados 993 novos casos e 28 óbitos por Covid-19 em Mogi.



Na noite de segunda (1), o secretário municipal de saúde de Mogi das Cruzes, Henrique Naufel, afirmou, em uma transmissão ao vivo ao lado do prefeito Caio Cunha, que a cidade está “à beira de um colapso” por conta da ocupação de leitos destinados a pacientes com coronavírus (Covid-19).

Restrições

Por conta do exponencial aumento de leitos ocupados na cidade, a Prefeitura de Mogi das Cruzes anunciou, na tarde de ontem (2), que a cidade regressa espontaneamente para a fase vermelha do Plano SP a partir desta quarta (3).

Na etapa vermelha, de restrição máxima, só há funcionamento normal de farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. Já os comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.

Ontem, a Prefeitura Municipal informou que adotará medidas ainda mais duras que as determinadas pelo governo estadual, proibindo, inclusive, tempos religiosos de receber fiéis e escolas de manterem aulas presenciais.

“A medida é rígida, mas necessária: a gente sempre trabalha em cima de dados; toda decisão é pelo momento que estamos vivendo e pelo que é apontado pela Secretaria de Saúde e outros órgãos competentes. Não é uma decisão fácil – até buscamos uma alternativa para o comércio ter mais flexibilidade, mas não será possível”, disse o prefeito Caio Cunha.

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