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Condemat defende Alto Tietê como sede da nova regional da Agricultura na Grande SP



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A direção do Condemat (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê) informou que aguarda, com expectativa, a resposta da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento para as propostas apresentadas pela região ao plano de Modernização do Sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e Defesa Agropecuária, que prevê o fechamento de várias Casas de Agricultura e Escritórios de Desenvolvimento Rural instalados nos municípios e a criação de polos de atendimento nas 17 regiões administrativas do Estado. Pela relevância do agronegócio local, o consórcio defende o Alto Tietê como sede da nova regional na Grande São Paulo.  


No início deste mês, o Condemat entregou ao secretário estadual Gustavo Junqueira, com o apoio dos prefeitos das 12 cidades consorciadas, as propostas elaboradas pelos representantes regionais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e das secretarias municipais de Agricultura de Mogi das Cruzes e Salesópolis, que também representam a Câmara Técnica (CT) de Agricultura do Condemat.


“O decreto do Estado deve ser publicado nos próximos dias e a expectativa é de que as nossas propostas sejam consideradas pela relevância que o agronegócio do Alto Tietê tem e, principalmente, pelo fato de que já temos estruturas montadas e que funcionam com o apoio das prefeituras”, argumenta Renato Abdo, secretário de Agricultura de Mogi das Cruzes e coordenador da CT de Agricultura do Condemat.


A atual estrutura da Secretaria de Estado da Agricultura no Alto Tietê atende 10 dos 12 municípios do Condemat. São um Escritório de Defesa Agropecuária e um Escritório de Desenvolvimento Rural/Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), que funcionam em Mogi das Cruzes, e seis Casas da Agricultura – Biritiba Mirim, Guararema, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.


Essas unidades atendem as mais de 4.700 unidades de produção, distribuídas em 26 mil hectares de áreas cultivadas no Alto Tietê. A média é de seis mil atendimentos no ano. “A transferência dos postos de atendimento para a Capital fatalmente irá onerar tempo e recursos financeiros dos agricultores, prejudicando toda a cadeia produtiva”, alerta o representante do Condemat.

Além de sediar a regional da CDRS que vai atender toda a Grande São Paulo, o consórcio defende a manutenção das Casas de Agricultura, com uma eventual unificação de unidades mais próximas. 

O Alto Tietê é conhecido historicamente como “Cinturão Verde” por sua intensa atividade agropecuária, na qual são produzidos alimentos e bens de consumo diversificados e que abastecem cerca de 20 milhões de habitantes da Região Metropolitana. A relevância do agronegócio do Alto Tietê, no entanto, ultrapassa as barreiras regionais, concentrando a maior produção estadual de alface, cebolinha, couve-flor, cogumelos, repolho, orquídeas, caqui e nêspera – essas duas últimas também destaque nacional.

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